segunda-feira, 12 de julho de 2021

IPHAN entrega restauração do Antigo Armazém Real da Capitania em Natal

 (Foto: Acervo IPHAN).

A população de Natal (RN) recebeu, nesta segunda-feira (12), mais uma obra executada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. O antigo Armazém Real da Capitania, localizado na Cidade Alta, Centro Histórico da capital potiguar, passou por obras de restauro e adaptação arquitetônica.

A cerimônia de inauguração contou com a presença da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto, e dos ministros do Turismo, Gilson Machado, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e das Comunicações, Fábio Faria, além de autoridades locais.

O prédio do antigo Armazém Real da Capitania passou por modernização das instalações prediais e adequação do bem às normas de acessibilidade. 

 

A obra de restauro foi executada com recursos do Programa de Preservação das Cidades Históricas, com investimentos de R$ 420 mil.

As adaptações foram feitas de modo a resgatar a integridade física do bem, mantendo as características, valores históricos e arquitetônicos da edificação. O prédio data de 1731 e é um dos poucos exemplares preservados da arquitetura residencial colonial do Centro Histórico de Natal.

“Temos buscado valorizar cada vez mais o patrimônio edificado do Rio Grande do Norte, por meio desta e de outras obras de restauração e requalificação”, destaca a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “O Centro Histórico de Natal é uma grande riqueza não só do povo potiguar, mas do Brasil. Cuidar dele é cuidar da nossa memória”, acrescenta.

Antigo Armazém Real da Capitania

O prédio deverá abrigar a Casa do Patrimônio, onde funcionará o Centro de Referência do Patrimônio Imaterial (CRPI). O local também já foi sede superintendência do Iphan no Rio Grande do Norte. Construído em alvenaria de pedra e cal, a edificação serviu como residência e comércio durante muitos anos. No século XVIII, o então Armazém Real da Capitania do Rio Grande era utilizado para guardar os equipamentos das forças militares da Coroa: armamento, munição, ferramentas, comida, fardamento e outros. Em nível estadual, o imóvel também é tombado isoladamente pela Fundação José Augusto como A Casa do Padre João Maria, considerado santo na tradição católica.

Fonte: IPHAN

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