domingo, 5 de junho de 2022

O ator André Gonçalves não nasceu em Natal/RN: suas origens nordestinas (ancestrais potiguares e paraibanos)

Por Gibran Araújo

Muitos potiguares já ouviram ao menos uma vez:

— “André Gonçalves nasceu em Natal!”

Qual a origem dessa desinformação?

Qual o seu vínculo com o RN?

Algo se liga à Areia Branca?

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INTRODUÇÃO: VEJO AREIA BRANCA/RN EM QUASE TUDO!

A Teoria dos Seis Graus de Separação é a ideia de que você e qualquer desconhecido no mundo estão conectados a uma distância de, no máximo, 5 pessoas intermediárias entre vocês dois.[i] De forma parecida, consigo enxergar um pouco de Areia Branca em quase tudo que vejo. Se não, vejamos!

No dia 22 de setembro de 1946, casaram-se religiosamente o Sr. Giovani dos Santos e a Srta. Eliza Mendonça dos Santos na Igreja Matriz de Areia Branca/RN,[ii] município em que nasceram. Embora os pais do nubente fossem naturais de outros lugares (Caicó/RN e Lajes/RN), o mesmo não ocorria com a noiva, que possuía profundas raízes areia-branquenses, sendo seus parentes os Bertoldo do Amaral e os “Palheiro”. Em Areia Branca, quase todo Mendonça é “Palheiro”, todo “Palheiro” é Mendonça. De modo que não poderia existir casal mais representativo desta localidade!

O casal areia-branquense Giovani dos Santos e Eliza Mendonça dos Santos, com a filha Olga Mendonça dos Santos.

Autor da fotografia: Desconhecido. Fonte da fotografia: Acervo pessoal de Olga Mendonça dos Santos.
Composição da imagem: Gibran Araújo.

Giovani dos Santos era primo legítimo dos areia-branquenses Deputado Manoel Avelino (advogado, prefeito municipal de Areia Branca e deputado estadual do RN) e Professor Deífilo Gurgel (pesquisador, folclorista e escritor). Se tornou funcionário público, primeiramente estadual e depois federal, mesmo sem maiores estudos (não tinha sequer o curso ginasial), sendo uma pessoa de inteligência superior e ao se aposentar, era alto funcionário do Ministério da Fazenda e desempenhava elevada função no gabinete do Ministro[iii]. Saindo de Areia Branca, foi trabalhar inicialmente na capital potiguar, para onde se mudou com a esposa e a única filha, Olga Mendonça dos Santos, esta que trabalhou como dentista na Presidência da República, em Brasília/DF.[iv]

Igreja Matriz do Bom Jesus das Dores, no bairro da Ribeira, Natal/RN, em 1942.

Autor da fotografia: Capitão Bob Hanning (Oficial de Manutenção de Aeronaves do 65º Esquadrão de Caças da Força Aérea dos Estados Unidos)[v].
Fonte da fotografia: 57th Fighter Group.

Foi na Igreja Matriz do Bom Jesus das Dores, no bairro da Ribeira, Natal/RN, no dia 9 de março de 1952, que o casal areia-branquense Giovani e Eliza se apresentou como padrinhos de batismo de uma criança com 52 dias de vida, nascida em Natal/RN, batizada solenemente pelo Padre José Winterhalter e que na pia batismal recebeu o nome de Carlos, filho dos compadres paraibanos José Nunes Barbosa, Seu Barbosa, auxiliar do comércio, comerciante e funcionário público estadual, e Cleonice Barbosa de Medeiros.[vi]

O comerciante natalense Carlos Eugênio Barbosa e seus três filhos cariocas em comum com Maria da Penha Vieira Gonçalves: André, Maria Cristina e Marcelo, da esquerda para a direita.

Autor da fotografia: Desconhecido.
Fonte da fotografia: Rede Globo. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Mais de 20 anos depois, o já adulto Carlos Eugênio Barbosa havia deixado Natal e se mudado para o Rio de Janeiro/RJ, onde teve um relacionamento com a Sra. Maria da Penha Vieira Gonçalves e nasceram seus 3 filhos em comum: Marcelo, André e Maria Cristina.[vii] Os dois primeiros se tornariam mais tarde os renomados atores Marcello Gonçalves e André Gonçalves.

Os irmãos e atores cariocas Marcello e André Gonçalves no Vídeo Show, exibido em 27/07/2016, cujo pai é natalense e afilhado de batismo de um casal de areia-branquenses.

Autor da fotografia: Desconhecido.
Fonte da fotografia: Rede GloboComposição da imagem: Gibran Araújo.

NASCIMENTO E ADOLESCÊNCIA NO RIO DE JANEIRO/RJ: DO TRABALHO NAS RUAS PARA O RECONHECIMENTO NOS PALCOS

André Gonçalves Barbosa nasceu às 22 horas e 5 minutos de uma noite de domingo de 16 de novembro de 1975, na Maternidade Fernando Magalhães, bairro São Cristóvão, no Rio de Janeiro/RJ. Com mais de 1 ano e 7 meses de idade, foi registrado no Cartório de São Cristóvão, Rio.[viii]

Termo de nascimento do ator André Gonçalves.

Fonte da imagem: 9º RCPN da Capital/RJ. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Deco, como o pequeno André era chamado pela família, viveu até os 4 anos de idade no Parque Arará, em Benfica, zona norte do Rio, quando o seu pai se mudou em 1979 com os três filhos para Natal/RN, onde moraram aproximadamente 8 anos.[vii]

Imagem panorâmica do Rio de Janeiro/RJ, com destaques para o Parque Arará e a Vila do João. Ao fundo, a Ilha do Fundão à esquerda e parte da Zona Portuária, com a Ponte Rio-Niterói à direita.

Fonte da imagem: Google Earth. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Quando retornaram de Natal/RN por volta de 1987, André passou a residir na Vila do João, em Bonsucesso, no Complexo da Maré, zona norte do Rio, onde seu pai tratou de recomeçar a vida, vendendo itens de feira, de porta em porta, com ajuda dos filhos. O negócio prosperou e o lucro foi investido em uma barraca na Rodoviária Novo Rio, zona portuária da cidade, vendendo água mineral, doces, balas, pipoca e afins. Em pouco tempo, a barraquinha deu lugar a um trailer, onde passaram a vender até cachorro-quente e torresmo.[vii]

Em 1987, o ator, diretor, produtor, professor e preparador Roberto Bomtempo fazia assistência de direção para o cineasta Walter Lima Jr., que comandaria as gravações de uma minissérie. Cabia a ele encontrar os meninos certos e prepará-los para dar vida aos personagens. A missão de Bomtempo era percorrer escolinhas de futebol, clubes de capoeira e cursinhos de teatro em comunidades pobres. Num desses grupos, mais precisamente numa aula de capoeira na Vila do João, ele descobriu André e lhe apresentou um mundo totalmente novo: André estreou interpretando o personagem “Boa Vida” na minissérie Capitães de Areia, baseada no romance de Jorge Amado, exibida em 1989 pela Rede Bandeirantes.[vii]

André Gonçalves com seu nome na abertura e atuando nas cenas da minissérie Capitães de Areia (1989).

Fonte das fotografias: YouTube. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Quando acabou Capitães de Areia e voltou de Salvador/BA, onde gravou a minissérie, ele bem que tentou trabalhar com o pai novamente, porém foi convidado por Bomtempo e aceitou o convite para estudar com bolsa em seu curso no Teatro de Lona, na Barra, Rio. Começou a ser requisitado como ator e por conta do teatro e da carreira, abandonou os estudos na quarta série da Escola Municipal Cardeal Leme, onde frequentava aulas de canto. A verdade é que desde cedo, André já gostava de se exibir e tinha uma tática infalível para chamar a atenção da família: aparecia dançando, cantando e rebolando tal e qual o cantor Sidney Magal.[vii] Isso, quando não imitava Tim Maia[ix] ou Michael Jackson[x]. Logo, diante desta oportunidade única que a vida lhe oferecia, ele não poderia desperdiçar a chance de ser artista.

André Gonçalves na novela Rainha da Sucata (1990), na minissérie Ilha das Bruxas (1991) e na novela Vamp (1991-1992).

Fonte das fotografias: Canal Viva e YouTube. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Em 1990, André fez uma brevíssima participação como o filho do dono da vaca que é colocada na pista para atrapalhar a corrida em um episódio da novela Rainha da Sucata, exibida pela Globo. Depois, trabalhou na minissérie Ilhas das Bruxas, exibida em 1991 pela extinta Rede Manchete, interpretando “Tonico”. Entre 1991 e 1992, atuou na telenovela Vamp, da Globo, no papel de “Matosinho”.

Paralelamente à televisão, André ingressou no teatro e em 1991 subia ao palco para viver “Pedro Bala”, o personagem principal de Capitães de Areia que Bomtempo sempre soube que lhe cairia como uma luva e que a tenra idade da época não lhe permitiu interpretar na versão televisiva da obra. Assim, aos 16 anos de idade, ele estreava o espetáculo no Teatro Vannucci que durou 10 meses de temporada lotada e se tornou evento imperdível nos anos de 1990. Foi na versão teatral de Capitães de Areia que André foi apresentado ao sucesso, passou a ter visibilidade como ator e a vislumbrar uma carreira sólida.[vii]

Em 1999, André Gonçalves passaria a atuar também no cinema, representando o personagem histórico “José Dias”[xi], desbravador mameluco, filho natural de uma índia goianá e do célebre bandeirante paulista Fernão Dias Paes Leme[xii]. O filme No Coração dos Deuses é do gênero aventura histórica, atravessado de lances cômicos e paródicos. A trama se inicia nos dias de hoje com heróis contemporâneos que partem numa jornada em direção ao sertão brasileiro em busca do tesouro de esmeraldas e após receberem de uma estranha mulher roupas e armas de época, adentram fantasticamente como num passe de mágica em uma espécie de túnel do tempo e se misturam às expedições bandeirantes do século XVII[xiii].

Completava-se assim a década de glória inicial, de 1989 a 1999, em que André Gonçalves trocou o trabalho nas ruas pelos palcos e iniciou a conquista do seu reconhecimento na televisão brasileira, nos teatros do País e do exterior e no cinema nacional!

ORIGENS NORDESTINAS (ANCESTRAIS POTIGUARES E PARAIBANOS): UM CAMINHO DO SERTÃO EM BUSCA DO MAR

O ator André Gonçalves nasceu no Rio de Janeiro/RJ, porém também possui origens nordestinas com profundas raízes no sertão do Nordeste brasileiro através de ancestrais potiguares e paraibanos: seu pai nasceu em Natal/RN e os seus avós paternos são paraibanos por várias gerações de ascendentes.
Roteiro ilustrativo da migração familiar dos ancestrais paternos de André Gonçalves, do sertão da Paraíba para o litoral do Rio Grande do Norte.

Fonte das informações: Pesquisa de Gibran Araújo. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Tudo começou no longínquo ano de 1874[xiv], quando Sebastião Rodrigues de Medeiros e Rufina Maria de Jesus (tetravós de André Gonçalves, ou quartos avós), residentes na Fazenda São Mamede, no Alto Sertão do Seridó Paraibano, foram os pais de Manoel Sebastião de Medeiros (trisavô, ou terceiro avô), criador, que se casou com Eustáquia Maria de Medeiros (trisavó) em Santa Luzia/PB, terra natal de sua esposa e de seu filho Francisco Sales de Medeiros (bisavô)[xv], agricultor, casado com Luzia Pedro de Oliveira (bisavó), estes residentes também na cinematográfica Vila de Picotes, São Mamede/PB,[xvi] e pais de Cleonice Barbosa de Medeiros (avó paterna), nascida em Santa Luzia/PB e casada com José Nunes Barbosa (avô paterno), natural de Campina Grande/PB e filho de João Nunes Barbosa e Felicidade Emília Barbosa (bisavós)[xvii], estes oriundos de Fagundes/PB[xviii]. Alguns desses ancestrais possuem passagem por Serra Branca, então distrito de São João do Cariri/PB e atual município homônimo.[xix] [xx] [xxi]

Árvore genealógica de ascendentes diretos dos atores Marcello e André Gonçalves, com enfoque para as origens nordestinas (ancestrais potiguares e paraibanos).

Fonte das informações: Pesquisa de Gibran Araújo. Composição da imagem: Gibran Araújo.

O casal paraibano José Nunes Barbosa e Cleonice Barbosa de Medeiros deixaram a Paraíba e se estabeleceram no Rio Grande do Norte, onde tiveram muitos filhos, todos nascidos em Natal/RN, dentre os quais o natalense Carlos Barbosa[xvii], que mais tarde repetiria o ciclo migratório familiar, se mudaria para o Rio de Janeiro/RJ e se tornaria o pai dos atores cariocas Marcello Gonçalves e André Gonçalves.

INFÂNCIA EM NATAL/RN: E A ORIGEM DA CONFUSÃO DE SEU NASCIMENTO

Em 1979, Carlos e os 3 filhos saíram do Rio para morar em Natal/RN, onde o menino André aproveitou intensamente sua infância na cidade do pai. Tomou banho de rio, trepou em árvores para comer fruta do pé, jogou as primeiras peladas e adorava ir à Igreja de Pureza/RN.[vii]

Enquanto o filho brincava, Carlos trabalhava duro para sustentar a casa. Não demorou para começar a vender tecidos e sandálias. De tanto insistirem para ajudar o pai nos negócios, André e Marcelo ganharam o cargo de ajudantes especiais aos 7 anos, rodando as feiras do interior do Rio Grande do Norte para vender. Durante vários sábados, o ritual se repetiu: Carlos e os meninos acordavam de madrugada para pegar no batente.[vii]

André Gonçalves morou aproximadamente 8 anos em Natal, de 1979 até por volta de 1987, ou seja, dos 4 aos 12 anos de idade, quando seu pai decidiu voltar para o Rio. Desfez-se das lojas, as sapatarias que comprou quando o negócio dos tecidos e das sandálias começou a prosperar, e partiu para o Rio para começar de novo. Quase do zero. Depois de três dias e três noites de viagem de ônibus, Carlos e os filhos chegaram à Cidade Maravilhosa.[vii]
Linha do tempo da infância de André Gonçalves com o nascimento no Rio de Janeiro/RJ (1975), a mudança para Natal/RN (1979) e o retorno para o Rio de Janeiro/RJ (1987).

Fonte das informações: Livro André Gonçalves – O homem que seduziu a vida, de autoria da jornalista Thalita Rebouças e publicado em 2002. Composição da imagem: Gibran Araújo.

Assim, o pequeno carioca André viveu parte de sua infância na capital potiguar, lugar em que estudou, brincou, trabalhou e conviveu tempo suficiente para criar a impressão de ser natalense nas pessoas que não conheciam a sua verdadeira origem. Logo, quando o rosto dele despontou como um dos mais queridos no horário nobre da televisão brasileira, não é muito difícil imaginar que o natalense incauto e orgulhoso logo esbravejou erroneamente: — “André Gonçalves nasceu em Natal!”. E como repetir é sempre mais fácil do que questionar, a notícia se espalhou e de tanto ser reforçada, tomou ares de verdade verdadeira.

Com a popularização da Internet, a rede mundial de computadores se tornou quase que completamente contaminada por essa desinformação, que é vez por outra explorada de forma sensacionalista e desonesta por alguns veículos de comunicação, que longe de realizarem uma apuração dos fatos de forma séria e metódica, estão mais preocupados com a repercussão, a quantidade de acessos e de cliques e o engajamento nas redes sociais, ajudando a disseminar uma mentira jornalística.

Prints das telas de matérias da Inter TV RN e do Brechando, contendo desinformação sobre a naturalidade de André Gonçalves.
Fonte das imagens: Inter TV RN e Brechando.
Composição da imagem: Gibran Araújo.

Como demonstração dessa viralização de notícias falsas, tomemos o seguinte exemplo:No dia 05/05/2014, o portal da Inter TV RN, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Norte, publicou a matéria intitulada “Natalense André Gonçalves volta à telinha em ‘Geração Brasil’”, que afirma incorretamente que “o ator nasceu em Natal”, mesmo sem apresentar qualquer fonte que sustente essa desinformação;Quase 8 anos depois, no dia 25/04/2022, o blog Brechando, publicou a matéria “Ator André Gonçalves Nasceu Em Natal” no site e como postagem no Facebook, afirmando equivocadamente: “A gente foi pesquisar um pouco para saber da veracidade dos fatos. De fato, ele nasceu em Natal, no dia 16 de novembro de 1975”.

Trecho da entrevista no Programa do Jô, exibida no dia 17/10/2011, em que André Gonçalves afirma: “sou carioca, mas morei lá em Natal!”.

Fonte do vídeo: Rede Globo. Composição do vídeo: Gibran Araújo.

Conforme se pode comprovar no livro André Gonçalves – O homem que seduziu a vida, da jornalista Thalita Rebouças, publicado em 2002, e também em entrevistas (“sou carioca, mas morei lá em Natal”) e trechos de reportagens (“nasceu na favela do Arará (Rio de Janeiro)”, “com quatro anos, André mudou-se para Natal com o pai”, “Carlos Eugênio Barbosa, saiu de casa e levou André para Natal, no Rio Grande do Norte, junto com os irmãos Marcelo e Maria Cristina. A família saiu de lá quando André fez 12 anos”), em pesquisa em fontes oficiais abertas da Internet (CRC Rio), na biografia do perfil pessoal do próprio ator no Instagram (“nasceu em 16/11/75, no Rio”), em portais de genealogia (“Rio de Janeiro, 16.11.1975”), bem como através da leitura deste presente texto, o ator André Gonçalves não nasceu em Natal/RN, mas sim no Rio de Janeiro/RJ.
Assim, o blog Brechando não cumpriu o prometido, ou seja, não pesquisou “a veracidade dos fatos”, ignorou a abundância de fartas e robustas evidências disponíveis na literatura e na Internet e tão somente copiou integralmente a desinformação da citada matéria da Inter TV RN e a utilizou como referência única, acrescentando, de quebra, a data de nascimento, sem indicar fonte ou apresentar qualquer documentação. É um fenômeno que se pode chamar de retroalimentação da desinformação!

Como bem disse Roberto Bomtempo, se antecipando há mais de 20 anos, em outra ocasião, mas que se encaixa perfeitamente à situação atual, em que alguns maus profissionais tentam se proteger sob o título acadêmico de jornalista, profissão indispensável à construção de um mundo melhor, para impor autoritariamente ao público suas narrativas falaciosas: “Essa imprensa que vive de fofocas transforma uma coisa mal apurada em verdade absoluta no Brasil inteiro em questão de horas!”[vii]

ESCLARECIMENTO

A princípio, a ideia seria dar o mesmo espaço no texto aos dois irmãos. Tentou-se entrar em contato com ambos, enviando e-mail e mensagem pelo Instagram no dia 27/04/2022, ao que de um não houve retorno e do outro houve inicialmente interesse em contribuir, porém acabou posteriormente desistindo. Portanto, por uma questão de facilidade na abordagem, tratou-se basicamente de apenas um dos irmãos.

AGRADECIMENTOS

À dentista Olga Mendonça dos Santos, pela disposição de ser entrevistada e ceder informações e fotografias. Ao prof. Dr. Carlos Alberto dos Santos e ao médico Evaldo Alves de Oliveira, pela viabilização de meu contato com a entrevistada.

REFERÊNCIAS

[i] Formalmente, não se trata de uma teoria científica. Para maiores detalhes, ver os livros Almanaque das curiosidades matemáticas (Rio de Janeiro: Zahar, 2009) e The Colours of Infinity: The Beauty and Power of Fractals (London: Clear Press Ltd., 2004) do matemático Ian Stewart ou a reportagem O que é a teoria dos seis graus de separação? (18/09/2017), de Lucas Massao, do Site Superinteressante.

[ii] Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Paróquia de N. Sra. da Conceição de Areia Branca/RN. Livro de matrimônio n.º 4. Fl. 85, termo n.º 87. Areia Branca/RN: 22/09/1946.

[iii] GURGEL, Deífilo. Areia Branca: a terra e a gente. Natal/RN: Fundação José Augusto, 2002. p. 229. 410 páginas.

[iv] SANTOS, Olga Mendonça dos. Olga Mendonça dos Santos: entrevista [05/05/2022]. Entrevistador: Gibran Araújo. Ligação telefônica, 05/05/2022.

[v] MOLESWORTH, Carl. 57th Fighter Group: First in the Blue. Aviation Elite Units. Londres: Bloomsbury Publishing, 2013. p. 73. 128 páginas.

[vi] Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Paróquia do Senhor Bom Jesus das Dores do Natal/RN. Livro de batismo n.º 11. Fl. 40, termo n.º 208. Natal/RN: 09/03/1952.

[vii] REBOUÇAS, Thalita. André Gonçalves – O homem que seduziu a vida. 1ª edição. Coleções Caras S.A. São Paulo/SP: Editora Caras, maio/2002. p. 9-18, 20, 62, 69. 96 páginas.

[viii] Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – TJRJ. 9º Registro Civil das Pessoas Naturais da Capital (Cartório de São Cristóvão), Rio de Janeiro/RJ. Livro de nascimento. Rio de Janeiro/RJ: 24/06/1977.

[ix] Rede Globo. André Gonçalves se emociona ao ver os filhos, no Arquivo Confidencial. 18/09/2011. Disponível em: <http://gshow.globo.com/programas/domingao-do-faustao/programa/platb/2011/09/andre-goncalves-fala-sobre-o-sucesso-de-seu-personagem/>. Acesso em: 18/05/2022.

[x] Rede Globo. Jô entrevista o ator André Gonçalves. Programa do Jô. São Paulo/SP: 17/10/2011. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/1666200>. Acesso em: 13/05/2022.

[xi] IMDb. No Coração dos Deuses. Disponível em: <https://www.imdb.com/title/tt0230576/>. Acesso em: 19/05/2022.

[xii] COTRIM, Dário. O Norte de Minas. A traição de José Dias. 02/10/2021. Disponível em: <https://onorte.net/opiniao/colunistas/vitrineliteraria/a-traic-o-de-jose-dias-1.856772>. Acesso em: 19/05/2022.

[xiii] CLÁUDIO, Ivan. IstoÉ. Mapa do tesouro – No coração dos deuses funde com humor aventura e história dos bandeirantes. 10/11/2004. Disponível em: <https://istoe.com.br/9484_MAPA+DO+TESOURO/>. Acesso em: 19/05/2022.

[xiv] Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Freguesia de Santa Luzia do Sabugi/PB. Livro de batismo n.º 3. Fl. 56v, termo s/n. Santa Luzia/PB: 17/11/1874.

[xv] Tribunal de Justiça da Paraíba – TJPB. Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais de Santa Luzia/PB. Cartório de Santa Luzia/PB. Livro de casamento n.º 3. Fls. 1-1v, termo n.º 249. Santa Luzia/PB: 03/08/1902.

[xvi] Tribunal de Justiça da Paraíba – TJPB. Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais de Santa Luzia/PB. Livro de nascimento n.º 25. Fls. 17v-18, termo n.º 53. Santa Luzia/PB: 20/07/1929.

[xvii] Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte – TJRN. 4º Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais de Natal/RN. Livro de casamento n.º 99. Fls. 3-3v, termo n.º 16.865. Natal/RN: 28/08/1963.

[xviii] Tribunal de Justiça da Paraíba – TJPB. 1º Ofício De Registro Civil Das Pessoas Naturais de Campina Grande/PB. Livro de casamento n.º 28. Fls. 216v-217v, termo n.º 1.478. Campina Grande/PB: 08/09/1937.

[xix] Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Freguesia de Santa Luzia do Sabugi/PB. Livro de batismo n.º 5. Fl. 37v, termo s/n. Santa Luzia/PB: 31/07/1884.

[xx] Tribunal de Justiça da Paraíba – TJPB. 1º Ofício De Registro Civil Das Pessoas Naturais de Campina Grande/PB. Livro de óbito n.º 15. Fl. 194, termo n.º 15.743. Campina Grande/PB: 07/11/1984.

[xxi] Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Freguesia de São João do Cariri/PB. Livro de batismo n.º 21. Fl. 66, termo n.º 334. São João do Cariri/PB: 23/06/1911.


*Gibran Araújo é servidor público, bacharel em engenharia, pesquisador de genealogia e da história de Areia Branca e, sobretudo, areia-branquense!

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