Com o nome inicial de Hospital Regional Tancredo Neves (HRTN), em homenagem ao presidente do mesmo nome, falecido antes de tomar posse como Presidente da República, teve como objetivo maior prestar atendimento de saúde digna a população dessas regiões, já que não tinha um hospital de urgência e emergência para o serviço regional. Contava com uma equipe de quase 500 servidores, todos treinados na capital do Estado.
Na época de sua inauguração, atendia nas áreas de obstetrícia, com um moderno centro obstétrico, clínica médica, pediatria, cirurgia geral, e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com aproximadamente 80 médicos nas mais variadas especialidades, com o primeiro plantão médico ocorrido no dia 1º de agosto de 1986, uma sexta feira, após o treinamento dos servidores.
Os primeiros médicos plantonistas foram João Batista de Souza (clínico), José Maria de Araújo Caldas (pediatra), Antônio Xaxá Filho (anestesiologista), Francisco Rodrigues de Carvalho (cirurgião), José Genecy Monte (obstetra), e Mizomar Falcão Duarte (UTI). Com a enfermeira Elisabete Carrasco como diretora geral, e Antônio Hélio da Silva no preenchimento das fichas no internamento.
HRTM hoje
Hoje, a direção geral está a cargo da assistente social Herbênia Ferreira da Silva, que tem como maior desafio administrar o hospital nesse período da pandemia da Covid 19. Para Herbênia, “estar na direção do segundo maior hospital de urgência e emergência em trauma do Estado é o maior desafio da sua vida profissional e, porque não dizer, pessoal”. Ela informou, ainda, que encontrou muitas dificuldades ao assumir a direção do HRTM, como a necessidade de reorganização de serviços e reestruturação de processos de trabalho, atuando junto a equipe com vista ao enfrentamento da superlotação que sempre foi uma realidade do hospital, e hoje tem conseguido resolver a questão.
“Um vírus letal nos colocou na linha de frente como o primeiro hospital de Mossoró a oferecer leitos de suporte para o atendimento ao paciente Covid. Momentos de reuniões, luta árdua, medo, metas, um contexto que enfrentamos no serviço de saúde desde o ano passado”, disse Herbênia Ferreira ao falar sobre a Pandemia. “Quantos e quantas foram salvos e aliviados em seus sofrimentos. Não podemos esquecer as batalhas perdidas, porém, seu corpo de servidores continua firme, sem recuar um minuto sequer do compromisso de salvar vidas, daí parabenizamos a todos”, finalizou Herbênia.
Após 35 anos de sua inauguração, o hospital conta com quase 200 leitos divididos entre as várias clinicas e Unidades de Terapia Intensiva, inclusive com leitos clínicos e de UTI Covid, e aproximadamente dois milhões de atendimentos. Um trabalho de humanização e segurança do paciente vem dando resultados positivos no HRTM. O hospital serve de campo de estágio para estudantes dos cursos de medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), e da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e, ainda, em enfermagem, fisioterapia e diversos cursos da área técnica.
O hospital também tem feito hoje um trabalho reconhecido nacionalmente na questão da captação de órgãos para transplantes, através da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT-HRTM), com dezenas de captações nos últimos quatros anos.
*ASSECOM-SESAP/RN.
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