RN tem pelo menos seis casos de prefeitos assassinados durante os mandatos na história; veja
O assassinato do prefeito de São José do Campestre, Nenem Borges, na noite de terça-feira (18), não foi o primeiro crime do tipo registrado contra um gestor municipal durante o exercício do mandato, no Rio Grande do Norte.
O estado tem um histórico de pelo menos outros seis assassinatos de prefeitos desde 1954. O levantamento é da Inter TV Cabugi do g1 RN.
Esse também não foi o primeiro atentado contra um gestor do município de São José do Campestre. Em dezembro de 2017, homens armados cercaram o carro da então prefeita Alda Romão (PSD) e mataram o filho dela a tiros.
Alan John Romão Soares, de 36 anos, era secretário municipal de Finanças e Tributação. Alda também estava no carro, mas não foi ferida.
Veja levantamento de assassinatos de prefeitos durante o exercício dos mandatos no RN:
1954 - Lauro Maia, pai do ex-governador Lavoisier Maia, então prefeito de Patu, foi assassinado em Natal.
1983 - Expedito Alves, então prefeito de Angicos e irmão do ex-governador do RN Aluízio Alves, foi morto em praça pública.
1991 - José Gomes, então prefeito do município de Paraná, foi assassinado a tiros na calçada de casa.
1998 - Irosvaldo Carvalho, prefeito de Água Nova, foi assassinado em Natal. Na época, a suspeita foi de crime por motivação política.
2001 - Aguinaldo Pereira, prefeito de Caraúbas, foi assassinado junto com sua esposa e seus seguranças em uma emboscada em uma estrada. A acusação do crime recaiu sobre o assaltante de bancos Waldetário Carneiro.
2005 - João Dehon da Costa Neto, então prefeito de Grossos, foi morto por engano durante operação da Polícia Civil.
O crime
Joseilson Borges da Costa, de 43 anos, mais conhecido como Nenem Borges, sofreu cinco tiros - segundo o Itep - três deles na altura da cabeça. O crime aconteceu na sala da casa do prefeito de São José de Campestre, no Agreste potiguar.
*Com informações do G1/RN
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