sábado, 7 de agosto de 2021

Rio Grande do Norte completa 520 anos

Rio Grande do Norte chega aos 520 anos – Foto: Carlos Azevedo/NOVO Notícias

O Rio Grande do Norte está completando 520 anos. A celebração em 7 de agosto faz referência ao chantamento – ou fixação – do Marco de Touros pelos portugueses no litoral norte do Estado, em 1501. A data foi oficializada pela Lei nº 7.831, de 30 de maio de 2000, de autoria do deputado, à época, Valério Mesquita.

O Marco de Touros é considerado um dos símbolos mais representativos do período colonial brasileiro e há quem afirme que sua colocação em terras potiguares se deu no momento do verdadeiro descobrimento do Brasil – diferente do que é contado nos livros de história.

Durante sua colonização, o Rio Grande do Norte chegou a ser invadido por forças francesas e holandesas – expulsas à força de batalhas.

Tornou-se província com a queda da monarquia e após a proclamação da República, em 1889, foi alçado ao posto de estado. Seu primeiro governador foi Pedro de Albuquerque Maranhão. Com uma área total de 52.797 km², o Rio Grande do Norte está dividido em 167 municípios. Sua população é estimada em mais de 3,5 milhões de habitantes.
Durante as comemorações do aniversário no ano passado, o Governo do Estado providenciou um resgate do brasão original, devolvendo os traços ancestrais de seus símbolos. O brasão conta com imagens de uma jangada navegando no mar, representando a pesca e o sal; flores e capulhos de algodão, coqueiro, carnaubeira, varetas de cana-de-açúcar, unidas por laços verdes e amarelos; uma estrela no alto, representando o RN entre os demais estados da federação.

O sociólogo, poeta e professor de História, Plínio Sanderson, apesar de considerar o Rio Grande do Norte um estado iluminado, com uma excelente posição geográfica e com uma história de relevância no contexto nacional, acha que sua população não tem memória sobre seus fatos e história.

“Nós temos um estado que tem como forma um elefante. E nós somos um elefante desmemoriado. Não sabemos nada sobre nós mesmos. Infelizmente! Enquanto estados vizinhos têm um sentimento de pertencimento, de história, de conhecer o seu lugar, nós estamos fadados ao esquecimento”, comenta Plínio, que também não deixa de exaltar nossas qualidades, citando a participação do RN em revoluções, riquezas naturais e vultos históricos.

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