Os povos de terreiro e as comunidades afro-religiosas norte-rio-grandenses, além do público geral, podem conferir parte de sua história em um acervo disponibilizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O projeto digitalizou e preservou materiais colhidos junto a representantes de religiões afrodescendentes no estado.
Confira neste link.
O Arquivo Afro-religioso é um projeto de pesquisa e extensão do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades (Departamento de Antropologia/PPGAS/UFRN), com participação do Grupo de Articulação de Matriz Africana e Ameríndia – GAMA, entre outros.
De acordo com informações da UFRN, o arquivo tem “o objetivo de promover o registro do acervo cultural de bens documentais escritos, visuais e de artefatos do patrimônio afro-religioso potiguar. Ao proceder o registro, pretende-se, igualmente, valorizar a memória na construção dos processos de pertencimento das comunidades de terreiro do RN e o combate ao racismo e todas as formas de preconceito e discriminação”.
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Desde 2024, o projeto desenvolve suas atividades junto às comunidades, e o acervo é cedido por terreiros do estado. Até o momento, o site disponibilizou registros documentais organizados pelos babalorixás Tenente Barroso e José Clementino, ambos já falecidos. Suas comunidades foram fundadas nos anos 1960 – o Centro Humilde de Caridade São Lázaro e a Cabana Umbandista Pai Joaquim de Angola, respectivamente.
Para o professor Luiz Assunção, do Departamento de Antropologia da UFRN, a ação é importante por “valorizar a memória na construção dos processos de pertencimento e identidade das comunidades de terreiro e o combate ao racismo e todas as formas de preconceito e discriminação”. Luiz Assunção coordena o projeto.
O site também conta com uma biblioteca contendo artigos científicos, elaborados pelo grupo de pesquisa responsável pelo projeto, sobre o tema estudado.
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