O professor, jornalista, poeta e crítico literário ANTÔNIO PINTO MEDEIROS nasceu em 9 de novembro de 1919 em Manaus (AM), filho de norte-rio-grandenses, viveu grande parte de sua breve vida no Rio Grande do Norte, entre as cidades de Mossoró e Natal, onde surgiu como voz dissonante, exigente, crítica e inventiva. A característica mais intensa de Antônio Pinto na atividade intelectual na capital potiguar foi, certamente, a de crítico implacável.
Nos anos 1950, o jornalista escreveu no suplemento literário do extinto jornal O Poti a coluna “Santo Ofício”, sob o pseudônimo de Torquemada, lembrado o inquisidor espanhol, e “aterrorizou” a comunidade literária da época. Quem tinha talento, ele reconhecia e incentivava, como foi o caso de Zila Mamede, Sanderson Negreiros e Newton Navarro, mas sua tolerância era quase nenhuma para o que ele considerava a “mediocridade provinciana”.
Antônio Pinto de Medeiros foi diretor da Imprensa Oficial do Rio Grande do Norte, onde realizou um significativo trabalho de editoração, publicando, além dos escritores consagrados, autores até então inéditos em livros, a exemplo de Zila Mamede e Newton Navarro. Seus três livros de poesia, UM POETA À TOA, RIO DO VENTO e ELEGIA DA RUA QUINZE, revelam-nos o seu rigor crítico, sua peculiar ironia e a originalidade de sua visão poética.
Antônio Pinto faleceu em 1970, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde residia há mais de dez anos
Fonte: EDUFRN
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