terça-feira, 18 de outubro de 2022

Anchieta Fernandes, poeta, escritor e jornalista

O poeta, escritor e jornalista Anchieta Fernandes faleceu vítima de um ataque cardíaco, aos 83 anos, no último domingo (16), em Natal. Anchieta deixa um grande legado de produção e agitação cultural construído na capital potiguar desde a década de 60, atuando em variadas redações de jornal, e participando de movimentos artísticos de vanguarda como o Poema Processo, do qual foi um dos fundadores.


Anchieta Fernandes foi colunista na Tribuna do Norte

Anchieta Fernandes nasceu em Caraúbas, interior do estado, em 9 de junho de 1939. Veio morar em Natal na década de 1960, onde tornou-se amigo de colégio de nomes como Dailor Varela, Moacy Cirne e Ribamar Gurgel, que também seguiram os rumos da vanguarda. O primeiro trabalho impresso de Anchieta em Natal foi o poema “Harpa Eólia”, versos líricos sobre a carnaubeira, publicado em 1960, numa coluna da Tribuna do Norte chamada “Poesia do Leitor”.

Anchieta fundou os jornais O Popular (1953), O Juvenil (1955), Juventude (1960) e Lolita (1987-1990). Manteve colunas nos jornais A República, Prisma, Tribuna do Norte, Diário de Natal/O Poti, Jornalzinho do Sebo Vermelho e O Canguleiro.

Entre seus livros estão: “Femina Infantis” (1987), “Écran Natalense, Capítulos da História do Cinema em Natal” (1992), “Poema/Processo: Perguntas e Respostas” (1992), “Poliantéia, Homenagem Póstuma a Reinaldo Fernandes Pimenta Filho” (1996), “História da Imprensa Oficial do Rio Grande do Norte” (2006).

Considerado um dos seus mais importantes, o livro “Por uma vanguarda nordestina”, de 1976, teve uma nova edição em 2021, via Lei Aldir Blanc. Além das produções citadas, Anchieta teve inúmeros trabalhos incluídos em antologias nacionais e internacionais.

Fonte: Tribuna do Norte

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