segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

As unidades de conservação ambiental no Rio Grande do Norte

Segundo o IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – entende-se por Unidade de Conservação o espaço territorial e seus recursos ambientais com características naturais relevantes, e que tenha objetivos de conservação e limites definidos ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
As Unidades de Conservação dividem-se em dois grupos: 

1. Unidades de Proteção Integral: o objetivo básico deste grupo de Unidades de Conservação é preservar a natureza.
O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias: 
• a) Estação Ecológica
• b) Reserva Biológica
• c) Parque Nacional 
• d) Monumento Natural
• e) Refúgio de Vida Silvestre
2. Unidades de Uso Sustentável: o objetivo básico deste grupo de Unidades de Conservação é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
Constituem o grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidades de conservação:
• a) Área de Proteção Ambiental
• b) Área de Relevante Interesse Ecológico
• c) Floresta Nacional
• d) Reserva Extrativista
• e) Refúgio de Vida Silvestre
• f) Reserva de Fauna
• g) Reserva de Desenvolvimento Sustentável
• h) Reserva Particular do Patrimônio Natural. 
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• ● ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA)
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• a) APA Jenipabu (*)
(*)Entre os moradores locais e mesmo a imprensa do Rio Grande do Norte, há predominância do uso de "Genipabu". Entretanto, segundo a Academia Brasileira de Letras, termos de origem indígena devem ser grafados com "j" (pajé, canjica, etc); portanto, o mais apropriado é "Jenipabu". O nome deriva do tupi "jenipa-bu", que significa "local onde se encontra jenipapo"; jenipapo é uma fruta típica da região.
• b) APA dos Recifes de Corais 
• C) APA Piquiri-Una 
Parques Estaduais
● PARQUES ESTADUAIS 
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• a) Parque Estadual Dunas do Natal "Jornalista Luiz Maria Alves"
• b) Parque Ecológico Pico do Cabugi 
• c) Parque Estadual Mata da Pipa 
• d) Parque Estadual Florêncio Luciano 
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• ● RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
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• a) Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual de Ponta do Tubarão
• ● UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM PROCESSO DE CRIAÇÃO
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• a) UC Morro do Careca 
• b) APA das Carnaúbas
• c) Parque Estadual Mangues do Potengi
• d) Parque Estadual do Jiqui 
• e) APA Dunas do Rosado
• f) Cavernas - Região de Martins
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• ● OUTRAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EXISTENTES NO ESTADO
a) Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Sernativo – Acari- IBAMA/RN e Cecília Gonçalves Gonçalves.
b) Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Stoessel de Brito- Jucurutu-IBAMA/RN e Lídia Brasileira.
c) FLONA (Floresta Nacional)-Nísia Floresta- IBAMA/RN.
d) FLONA (Floresta Nacional) Açu - IBAMA/RN.
e) Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Mata Estrela Senador Antônio Farias- Baía Formosa.
f) Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas - IBAMA/RN.
g) Estação Ecológica do Seridó Serra Negra do Norte- IBAMA/RN.


Por Carlos Noronha - escritor e sociólogo natalense. 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Aspectos Econômicos do Rio Grande do Norte

*Por Carlos Noronha

As atividades econômicas no Rio Grande do Norte são desenvolvidas em diversos setores, tais como: agricultura, extrativismo, pecuária, mineração, indústria, comércio e turismo.
Essas atividades participam historicamente da produção e organização sócio-econômica do Estado. 

Cada região potiguar teve seu desenvolvimento aliado a um ramo da economia. No litoral úmido, a cana-de-açúcar; no Sertão, a pecuária e o cultivo do algodão; nos vales do rios Piranhas-Açu e do Apodi-Mossoró, o extrativismo vegetal ligado à carnaúba; além do sisal no Agreste. A agricultura de subsistência encontra-se disseminada por todo o território estadual.

Além disso, deve-se salientar a extração do sal-marinho no litoral norte, a extração da xelita em Currais Novos e o extrativismo do fruto da oiticica nas várzeas dos rios Piranhas-Açu e Apodi-Mossoró.

Tais atividades primárias implicaram no surgimento de indústrias para o beneficiamento das matérias-primas. Dessa forma, houve o aparecimento das algodoeiras, que retiravam a semente da pluma do algodão. O caroço do algodão era industrializado e transformado em óleo comestível e para ração animal. A pluma, em fardos, era exportada para outros centros industriais brasileiros e para o exterior. 
A atividade canavieira trouxe os engenhos que transformavam a cana em açúcar, álcool, aguardente e rapadura.

A oiticica transformava-se em óleo para a fabricação de tintas e sabão. O sisal demandava pequenas fábricas para a produção de cordas e fios para sacarias. A cera de carnaúba, extraída da palha, era cozida até atingir o estado sólido e, então, exportada. O couro de animais, como bois, ovinos e caprinos, passava inicialmente pelos curtumes e, depois, exportado.

O sal, por seu turno, exigia industrialização, por intermédio das salinas. O sal em forma de cristais era moído e ensacado para chegar ao comércio e, posteriormente, às residências como conservante de carnes e peixes e como condimento.

Esse quadro caracterizou o Estado até a década de 1950. Com a chegada da energia produzida pela Hidrelétrica de Paulo Afonso (na Bahia), a criação da SUDENE (Superitendência do Desenvolvimento do Nordeste) e o novo impulso industrial no Sudeste, houve mudanças na maneira de produzir mercadorias. Sendo assim, a partir de 1960, o Rio Grande do Norte passa a receber novas indústrias e moderniza as então existentes. 

A concentração das atividades econômicas mais dinâmicas em certas regiões como a Grande Natal e Mossoró, implica no empobrecimento de outras áreas, determinando o fenômeno migratório que implica no crescimento desenfreado em particular da capital e seu entorno.

sábado, 10 de dezembro de 2016

O Rio Grande do Norte na Segunda Guerra Mundial

*Por Carlos Noronha

O fator geográfico proporcionou ao Rio Grande do Norte destacar-se no cenário mundial. Isso ocorreu durante a II Guerra Mundial quando Natal serviu de base aos aliados3. É a capital brasileira mais próxima da Europa e do norte da África.

A cidade possui uma posição estratégica global. Isso fez com que Natal recebesse as duas principais bases militares dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial: a Base Naval e Parnamirim Field - na época, a maior base da Força Aérea norte-americana em território estrangeiro.

Tendo em vista a proximidade relativa com o continente africano, o Rio Grande do Norte se constituía em alvo provável de uma possível invasão da América do Sul e, também, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e Europa. 

Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base para a travessia de aviões do Oceano Atlântico e, no caso de uma tentativa de invasão do continente, em ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.
Em 1939 o conflito eclodira na Europa e a Alemanha dominava boa parte do continente. O Brasil declarou guerra ao Eixo em 1942, após o torpedeamento de navios brasileiros supostamente por submarinos alemães. 

A marcha do Marechal alemão Rommel no norte africano preocupou os países aliados, pois a tomada dessa área colocaria em perigo a navegação no Oceano Atlântico.
Diante dessa situação, revela-se a importância de Parnamirim na Segunda Guerra Mundial, uma base das nações aliadas sob a liderança dos Estados Unidos.
A vida em Natal sofreu mudanças com a vinda de grande número de estrangeiros, em sua maioria, norte-americanos. O comércio teve um incremento considerável e a cidade vivenciou novos costumes.

O provável perigo à navegação do Oceano Atlântico, da costa brasileira, como também de todo o continente americano tendo em vista o avanço militar da Alemanha no norte da África, pode ter sido a causa para o Brasil ceder bases militares no litoral do Nordeste do país.
Essas bases serviriam de apoio às operações militares que seriam desenvolvidas na África. 
Natal, nesse período, vivia um clima de guerra, inclusive com blecaute4 diários. Contava também com os serviços da Cruz Vermelha, Legião Brasileira de Assistência, Defesa Civil, e ainda abrigos antiaéreos familiares e públicos.
O recrutamento feito para o envio de tropas à Europa ou para a defesa do litoral contou com a participação de muitos potiguares. 

Quando o presidente norte-americano Franklin Roosevelt se encontrava na África, solicitou ao almirante Jonas Ingram para marcar um encontro com Getúlio Vargas, em Natal. Acertada a reunião, todas as providências foram tomadas em segredo.
O presidente Getúlio Vargas chegou a Natal no dia 27 de janeiro de 1943, acompanhado de sua comitiva. 

Na manhã seguinte, dois aviões trouxeram o presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt e sua comitiva.
Vargas e Roosevelt participaram da Conferência de Natal que tratou de interesses mútuos e laços de amizades entre Brasil e Estados Unidos; a prevenção de um possível ataque dirigido de Dakar, na África, ao hemisfério ocidental; e o apoio do Brasil aos objetivos de guerra de Roosevelt. 

Nessa reunião ficou acertado o envio de tropas brasileiras para a guerra.
A presença norte-americana em Natal mudou profundamente os hábitos da população natalense, principalmente com a presença do grande número de militares estrangeiros que vieram para a cidade. Isso representou a convivência de duas culturas diferentes no mesmo espaço.

Os norte-americanos procuraram se integrar com os habitantes locais, patrocinando festas. Surgiram, então, associações recreativas que eram alugadas com o objetivo de realizar bailes. Houve, por causa disso, uma invasão de ritmos estrangeiros, como a rumba e o bolero.

Diversos produtos norte-americanos, naquela época, eram utilizados ou consumidos pela população local, tais como: refrigerantes, chocolate gelado e chicletes.
Os homens abandonaram a vestimenta que costumavam usar no dia-a-dia e adotaram roupas cáqui, de inspiração militar-esportiva ou jeans.
As mulheres passaram a agir com maior autonomia, incorporando modos norte-americanos.

Natal perdia aos poucos as características de cidade pequena. Chegam à capital potiguar de pessoas de outras nacionalidades, como por exemplo: príncipe Bernard (Holanda), Sra. Franklin D. Roosevelt (esposa do presidente dos Estados Unidos), Sr. Noel Charles (embaixador do Reino Unido no Brasil), entre outros.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Indígenas, Europeus e Africanos Formaram a População Norte-riograndense

Por Carlos Noronha

A população norte-riograndense é resultado dos indígenas que habitavam o Estado antes da colonização européia no século XVI; do elemento branco, composto basicamente por portugueses vindos dos Açores, Ilha da Madeira e do Minho, por franceses e holandeses; dos negros africanos; bem como, por ciganos e judeus.
Os indígenas ocupavam todas as regiões do Rio Grande do Norte, quando da chegada dos europeus. 

A população indígena praticamente desapareceu do Rio Grande do Norte causada pelo uso das bebidas alcoólicas, das doenças e da brutalidade dos conquistadores. 
No litoral habitavam os potiguaras, enquanto no interior viviam os tarairiús. Em 1805, os indígenas representavam 10% da população do Rio Grande do Norte.

No censo de 2000, a população indígena no estado corresponde a apenas 0,08%.
Com relação aos negros, observa-se que em 1805, estes representavam 16% da população total, caindo para 5% em 2000. Os escravos não vinham diretamente da África, mas sim de Pernambuco e do Maranhão.

A população branca aumentou a sua participação na população do Rio Grande do Norte. Em 1805, correspondia a 34% do total, passando a 41% em 2000. Contudo, a maior parte da população potiguar é composta pelos pardos com 52,5%. Por fim, os amarelos correspondem a 1% da população norte-riograndense. 

A miscigenação foi intensa entre os brasileiros de todas as regiões e épocas.
É provável, pois, que a maioria da população potiguar resulte desse processo de miscigenação, declarando-se “branca”, por diversos motivos, tais como o do preconceito racial.

domingo, 13 de novembro de 2016

José Lúcio Ribeiro, o último coronel do Agreste Potiguar

Por Genilson de Souza 

José Lúcio Ribeiro, o "Coroné Zé Lúcio" 

Num dia de quinta feira, 28 de Outubro de 1886, há exatos 130 anos, foi quando nasceu em Mataraca, povoado de Mamanguape na zona da Mata paraibana um menino chamado JOSÉ LÚCIO RIBEIRO, filho do casal Lúcio Ribeiro e Rita Maria de Sena. De origem pobre, ainda menino, teve que ajudar ao seu pai que era "marchante" e negociava com carnes nas feiras da região de Mamanguape, no Estado da Paraíba. O meio de transporte utilizado era o "burro mulo", que tanto servia para montaria como para a condução das mercadorias.

Com a morte do seu pai em 1898, JOSÉ LÚCIO RIBEIRO, contando 12 anos de idade, sendo o filho mais velho do casal e, com o conhecimento adquirido, teve que assumir com a sua mãe Rita, a responsabilidade de "arrimo de família" e criar os 11 irmãos mais jovens.. A experiência precoce de trabalhos em busca da sobrevivência lhe valeu mais tarde, pois, quando adulto seu primeiro trabalho foi como "marchante - vendedor de carnes" nas feiras da região Agreste do Rio Grande do Norte, para onde se transferiu da Paraíba, passando a residir na localidade de Lagoa da Serra, no Município de Nova Cruz.

Da condição de negociante ambulante de carnes nas feiras livres, JOSÉ LÚCIO RIBEIRO passou a proprietário rural, chegando a possuir muita terra e a ser dono de engenho de fabricação de aguardente, tornando-se também, grande liderança política no Agreste do Rio Grande do Norte, mais precisamente nos Municípios de Goianinha, Espírito Santo, Várzea, Santo Antônio e Brejinho.

A origem da sua riqueza, segundo os seus familiares, foi a sua força de vontade e a sua dedicação ao trabalho.. Mas, na época da sua ascenção como proprietário rural e de grandes latifúndios de terras, correu a notícia de um fato inusitado e não comprovado, que ele teria arrancado uma botija($$) no quintal da casa onde morava em Lagoa da Serra, na região da Lapa, no Município de Nova Cruz, depois de muita chuva e uma ventania forte ter derrubado uma frondosa árvore de gameleira, eram muitas moedas de prata e ouro e, que ele teria viajado para trocá-las em Recife - PE.

Pelos ídos da segunda metade da década de 40 do Século XX, quando já passava dos 60 anos de idade, foi quando o "coroné ZÉ LÚCIO" passou a ter participação direta no processo político do Agreste Potiguar, região da qual ele se tornou o principal líder político nas décadas de 50 e 60 do Século XX. Em 21 de Março de 1948 foi eleito Prefeito de Santo Antônio do Salto da Onça, governando o município agrestêiro por 5 anos,  até o final de Março de 1953. No ano seguinte, 1954, o "coroné ZÉ LÚCIO" alçou vôo para a sede do Parlamento Estadual do RN, tendo sido eleito o segundo Deputado Estadual mais votado da 19ª' Legislatura da República, com 3.419 votos! 

Nas eleições de 1958, hesitou em renovar o mandato de Deputado Estadual na Assembléia Legislativa do RN, alegando ter poucos conhecimentos e habilidades para com os trâmites das matérias legislativas e, não pretendia ser "deputado lagartixa" - do tipo que balançava a cabeça concordando com o que decidiam os demais colegas. Daí que, no mesmo ano de 1958, decidiu apoiar um substituto para lhe representar na Assembléia Legislativa do RN - seu amigo e compadre João Aureliano de Lima, que foi eleito com expressiva votação. E, o "coroné ZÉ LÚCIO", aceitou o convite para disputar a eleição de Prefeito no Município de Goianinha, aonde sofreu o seu único "revés político", perdendo a parada para Adauto Rocha - candidato da poderosa Usina Estivas.

Em 1962, tinha em planos se eleger novamente Prefeito de Santo Antônio do Salto da Onça, mas atendeu os apelos do Governador Aluízio Alves e do Deputado João Aureliano para abrir mão daquele pleito e apoiar seu antigo e tradicional adversário político Lindolfo Gomes Vidal, para quem, contribuiu decisivamente na apertada vitória com apenas 85 votos de vantagem contra o então Vereador do Povoado de Serrinha Zezé de Souza.

Em 1963, após transcorrido e concluído o processo de Emancipação Política de Brejinho, concorreu pela última vez em disputa política, tendo sido eleito o primeiro Prefeito de Brejinho, exercendo o mandato quase totalmente, interrompido em 16 de Janeiro de 1969, quando veio a falecer, faltando apenas 15 dias para concluir sua jornada na política.

Um de seus filhos, José Ávila Lúcio Ribeiro, herdou do "coroné ZÉ LÚCIO" a vocação para o exercício da política e, também, foi Prefeito de Brejinho por um Mandato de 6 anos, de Janeiro de 1983 a dezembro de 1988, e certa vez, encontrou-se com o velho Pedro Cândido de Araújo (Rôxinho) - antigo amigo e aliado político do "coroné ZÉ LÚCIO" que, pediu Zé Ávila, faça uma poesia agora improvisadamente aqui em Santo Antônio em memória do saudoso "coroné", tendo assim se expressado José Ávila: 

"Eu sou filho de um homem que viveu neste estado
Era amante da política
Grande puxador de gado
Nunca sentiu preguiça
Quando faltava polícia
Ele era o delegado".

Fonte: José Lúcio Ribeiro - Sua trajetória de menino pobre a "coronel" do 
latifúndio e da política, Autor: José Alaí de Souza;
 Uma História da AL'RN, Autor: Luís C. Cascudo;
Depoimento de Zé Ávila Lúcio Ribeiro.

Por Genilson de Souza - Pesquisador/Historiador.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O voto feminino e o pioneirismo político da mulher potiguar

Por Genilson de Souza*

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O direito ao voto feminino  no processo eleitoral brasileiro surgiu, primeiramente, no Estado do Rio Grande do Norte, com a aprovação da LEI N.º'660/1927.

O seridoense José Augusto Bezerra de Medeiros, era o então Governador do RN quando, num dia de terça-feira, 25 de outubro de 1927 - há 89 anos, sancionou  a Lei N.º'660/1927, que regulava o Serviço Eleitoral do Estado, inclusive, trazendo no bôjo de suas prerrogativas, na página 43, capítulo XII, artigo 77, das disposições gerais, o advento e grande novidade da concessão do direito ao "voto feminino", colocando o RN na condição de pioneiro no Brasil e na América Latina pela conquista desse direito, antecipando-se 5 anos à liberação geral no Brasil, que só viera ocorrer em 24 de Fevereiro de 1932 com a aprovação do Decreto Lei N.º'21.076/32, no período do Governo Revolucionário de Getúlio Vargas.

A Lei N.º'660/1927, foi aprovada pela 14ª Legislatura Republicana, que na época continha 25 representantes, dentre quais, 2 - agrestêiros:

-NESTOR MARINHO e, o bacharel 
-ANTONIO BENTO DE ARAÚJO LIMA, que trabalhou empenhadamente na relatoria do projeto de lei do "voto feminino".

Um mês depois de sancionada a Lei 660/1927 - em 25 de Novembro de 1927, a professora mossoroense CELINA GUIMARÃES VIANNA, tornou-se a primeira eleitora  no Estado do Rio Grande do Norte e no Brasil, como também, a primeira mulher a receber um título eleitoral na América Latina;

Em 1929, outra mulher potiguar, ALZIRA SORIANO, conquistou pelo crívo do voto popular o primeiro mandato eletivo de mulher no Brasil, sendo eleita Prefeita de Lajes/RN;

Em 1934, outra mulher potiguar, MARIA DO CÉU PEREIRA FERNANDES, foi também pioneira na conquista de direitos políticos, tendo sido a primeira mulher  no Brasil a se eleger para um mandato de Deputado Estadual, na 16ª Legislatura Republicana, em cujo período foi também, a primeira Deputada Constituinte Estadual do Brasil.

Fonte: Acervo do TRE;
           Lei N.°'660/1927;
           Uma História da AL/RN - Luís Câmara Cascudo.

Por Genilson de Souza - Pesquisador/Historiador.

domingo, 23 de outubro de 2016

Trilhas do imaginário poético


Livro : Trilhas do imaginário poético
Autor: Manoel Guilherme de Freitas 
Preço: 25, 00 R$ 


 O escritor Manoel Guilherme de Freitas  do lado direito, e seu livro "Trilhas do Imaginário poético" 

Manoel Guilherme sendo entrevistado em programa de TV. 

Sobre o livro: 

O presente livro é um sonho, não só material, mas principalmente literário por parte do autor, especialmente de trazeraos leitores um universo literário plural, intersubjetivo, solto, sonoro, em que as palavras soam não só através de seus significantes impressos, mas fundamentalmente pelo fato deserem rítmicos, bem como poéticos. Composto de 83 poemas, cujos temas tecem sobre os mais diversos assuntos acerca da existência material, humana e social.

Logo, estãocorporizados num pensar social e econômico do qual age e atua o homem. Daí não faltar temas como: Amor,Escola, Política, Utopia,Escrivania, Escada, Férias, Passos, Sentimentos, Natal, dentre tantos outros, que universalizam essa escrita.

Num estilo solto, frouxo, em que a sua melodia, também, destaca-se, outrossim, através da metrificação, somada à espontaneidade e à liberdade do dizer/não dizer da voz do poeta, senão também via às pistas sonoras, às impressões sensoriais e impressas, ou seja, é possível, também, mergulhar nesse universo poético, onde se constrói e reconstróios sonhos, as angústias, o tédio, a melancolia, como se isso fosse passível de cura.

Nas Trilhas do imaginário poético é possível à viagem, um passeio pela aura humana em toda sua plenitude, seja através da crítica social, da filosofia, senão também, do sentimento, do amor. Afinal, Quem não ama? Quem não crê? Nesse caminho, o homem pode refletir e agir produtivamente no sentindo de sua autoafirmação, de perpetuação de sua espécie.

Assim sendo, são nesses trilhos que buscamos prender o leitor, consolidados por uma linguagem peculiar, plural, dinâmica, consequentemente voltada ao fascínio do leitor atual, devendo este ser lírico, desprendendo-o do palpável, do fácil, desconstruindo assim, o universo do qual atua e participa na maioria das vezes.

Portanto, pelas trilhas, pelas veredas é que nasce à essência da poesia. Logo, o poeta navega por tais mares no compor e no recompor a realidade, já que nunca deve ser estática, mas num movimento efêmero do ir e vir na busca dos leitores, isso se pretende!

Trecho de um dos poemas do livro: 

Trilhos 

Sei que posso.
Sei que faço!
Sei que traço meu destino,
já que lanço as sementes
de um mundo diferente. 

Sei que luto por todos
nos seios sociais,
embora não seja fácil 
as mudanças essenciais. 

Hoje, abrem portas de vários destinos,
que, antes, não se tinham,
em que os sonhos são possíveis,
e isso nos anima muito.
Principalmente, entrar na Universidade, a mina. 

O mundo afro ou do carente, 
não deixe que lhes negue a identidade, 
minha gente!

O livro possui 83 poemas, temas diversificados, com ênfase na condição humana no mundo plural. Este livro já vendo mais de 900 exemplares em menos de um ano! 

Para compra-lo,  você pode entrar em contato com o escritor Manoel Guilherme através de seu email: mguilhrmedefreitas@hotmail.com
Telefone: 84 9 96680952

sábado, 22 de outubro de 2016

História do Rio Grande do Norte para iniciantes



Livro: História do Rio Grande do Norte para iniciantes
Autor: Tales Augusto Oliveira - Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte(IFRN).
Clique aqui para ver e baixar em pdf

sábado, 8 de outubro de 2016

Lei Nº 10.114/2016: Declara patrimônio cultural, imaterial e histórico do RN, Festa de Santa Luzia, realizada na cidade de Mossoró


Nº 10.114, DE 07 DE OUTUBRO DE 2016.

Declara patrimônio cultural, imaterial e histórico do Estado do Rio Grande do Norte a Festa de Santa Luzia, realizada na cidade de Mossoró/RN.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO.
NORTE, FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica declarado, nos termos e para os fins dos arts. 143 e 144, I, da Constituição Estadual, Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico do Rio Grande do Norte a Festa de Santa Luzia, realizada na cidade de Mossoró.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 07 de outubro de 2016, 195º da Independência e 128º da República.

ROBINSON FARIA
Governador

sábado, 13 de agosto de 2016

Francisco Cabral da Silva, o 2° Prefeito de São Paulo do Potengi/RN


Francisco Cabral da Silva foi o segundo Prefeito do município de São Paulo do Potengi/RN, emancipada em 30 de Dezembro de 1943. Francisco (Primeiro Prefeito Constitucional da cidade) teve um mandato curto, assumindo a prefeitura em 2 de Fevereiro de 1945 à 8 de abril de 1945.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Rui Bessa Nunes, ex-prefeito de Itaú e Severiano Melo

Rui Bessa Nunes - Eleito o Primeiro Prefeito Constitucional de Severiano Melo no ano de 1965. 

RUI BESSA NUNES era natural do município de Itaú, terra da qual foi eleito o Primeiro vice-Prefeito na chapa encabeçada pelo prefeito Francisco Holanda Cavalcante, conhecido popularmente como Neném Holanda, cujo mandato exerceu no período de 1955 a 1959. Foi também Presidente da Câmara Municipal de Itaú, já que naquela época, o vice-prefeito da cidade assumia o cargo de Presidente do Poder Legislativo Municipal.

Nas eleições municipais de 1959, foi eleito o segundo prefeito constitucional de Itaú, governando a cidade de 1960 a 1964.

Em 1964, muda-se para Severiano Melo(cidade recém-criada que fora desmembrada do município de Itaú); 

Em 24  de janeiro de 1965, Rui Bessa foi eleito como o primeiro prefeito constitucional da cidade de Severiano Melo, sendo empossado no cargo em 31 de janeiro do mesmo ano e governando até o ano de 1970.

Nas eleições municipais de 15 de novembro de  1988, é eleito novamente prefeito da cidade de Itaú, governando o município de 1989 a 1992.

Faleceu em Natal, no ano de 1995. É Patrono da Câmara Municipal de Itaú, também conhecida como "Palácio Rui Bessa Nunes"

sábado, 6 de agosto de 2016

Zezito Martins, ex-prefeito de Umarizal e ex-senador do RN



JOSÉ DE SOUZA MARTINS FILHO - Martins Filho, também conhecido popularmente por "Zezito Martins", é natural Umarizal/RN.

Sua esposa, Dona Maria da Conceição Dias foi a primeira mulher a administrar a cidade de Umarizal, ocupando o cargo por 2(dois) mandatos. Foi eleita pela primeira vez no ano de 1969 pelo partido da Arena(Aliança Renovadora Nacional), exercendo o mandato de 1970 a 1973. Em 1976 ela conquistou o segundo mandato, também pela Arena, ocupando o cargo de 1977 a 1982. É pai do ex-prefeito de Umarizal, Adson Luis de Souza Martins, que administrou o município de 2001 a 2004.

Zezito Martins  foi prefeito de Umarizal por 2 mandatos: de janeiro de 1965 a janeiro de 1970(1º mandato; e de janeiro de 1973 a janeiro de 1977. 

Foi também suplente do então Senador Jessé Pinto Freire(ARENA), e assumiu o mandato  por conta do falecimento do titular no ano de 1980, ficando no cargo até fevereiro de 1987. 

Tentou a reeleição no pleito de 15 de novembro de 1986, pelo PMDB, conquistando 395.449 votos, ficando atrás dos eleitos Lavoisier Maia(PDS) e José Agripino Maia(PDS)

Dentre os partidos em que militou destacam-se: 
ARENA(Aliança Renovadora Nacional) 
PDS(Partido Democrático Social, ex-Arena) 
PMDB(Partido do Movimento Democrático Brasileiro), hoje MDB

Museus do RN

Espaço destinado aos Museus do Estado do Rio Grande do Norte.

Museus 

Museu do Índio Luiza Cantofa

Museu do Índio Luiza Cantofa - 1º Museu Indígena do RN

Primeiro Museu Indígena do Rio Grande do Norte

Sobre o Museu do  Índio Luiza Cantofa

O Museu do Índio Luíza Cantofa  é o  Primeiro Museu Indígena do Estado do Rio Grande do Norte. Fica localizado na Rua Antonio Lopes Filho, nº 105, na cidade de Apodi/RN, na mesorregião Oeste Potiguar.

O Museu tem dentre os seus principais objetivos, resgatar a  cultura indígena de Apodi, abrigando  em seu acervo  peças e artefatos feitos pelos Tapuias Paiacus, primeiros habitantes das terras apodienses.

Atualmente, funciona provisoriamente na casa da pesquisadora apodiense Lucia Maria Tavares, que é a Presidente do Centro Histórico-Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi(CHCTPLA), entidade mantenedora do Museu Luíza Cantofa.  


"Somos os primeiros habitantes do Brasil, somos os primeiros do Rio Grande do Norte, somos os primeiros de Apodi e somos os senhores natos do continente da America". Lucia Maria Tavares - Presidente do CHCTPLA

O Museu é uma homenagem a apodiense Luiza Cantofa, guerreira indígena que foi brutalmente assassinada na cidade de Portalegre/RN, no dia 03 de novembro de 1825. 

Visite a página do Museu no facebook clicando aqui

Sobre a índia Luiza Cantofa

Foi uma guerreira indígena natural de Apodi/RN, pertencente à tribo dos índios Tapuias Paiacus.

A notícia da existência de Cantofa na serra de Portalegre se espalhou e o povo foi à procura de Cantofa. Debaixo de um frondoso cajueiro, dormia ela a sesta quando foi despertada pelo povo. Abrindo um pequeno oratório, ajoelhou-se aos pés do Cristo Crucificado e começou a rezar o ofício de Nossa Senhora. Jandy, banhada em lágrimas, pedia perdão ao povo, perdão para sua querida avó. Um dos algozes vendo o pranto de Jandy e as rezas da velha cabocla diminuíam a satisfação do seu extinto sanguinário, aproximou-se dela e quando a velha rezava a coluna: “Deus vos salves relógio, que andando atrasado serviu de sinal…”. Cravou o punhal no peito da anciã que caiu fulminada e levada em sangue. Jandy caiu desmaiada aos pés da sua avó. No dia seguinte, Cantofa foi sepultada no mesmo lugar onde foi assassinada. Jandy não mais foi encontrada e não se sabe o seu destino. 

Segundo a tradição popular, o local da morte de Luíza Cantofa corresponde àquele local onde hoje existe a chamada Fonte da Bica distante cerca de 400 metros do centro da cidade de Portalegre. Afirma a tradição popular que, durante muitos anos, o lugar do falecimento da velha Luíza Cantofa ficou mal-assombrado. Algumas pessoas que dali se aproximavam, ouviam claramente uma voz a rezar o Ofício de Nossa Senhora. 

Luiza Cantofa é patrona de uma pequena rua, localizada no Bairro IPE, bairro que dá acesso à entrada da cidade. 

Sobre o Centro Historico-Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi(CHCTPLA)

Seus principais objetivos são: 

- Resgatar e preservar a Cultura étnica indígena da Nação Tarairiú, especificamente, dos Tapuias Paiacus, considerando-os estes, um coexistente marco histórico na formação e fundação do município de Apodi – RN.
- Promover e apoiar ações que contribuam para o resgate, divulgação e valorização da arte e da Cultura indígena.
- Estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, participando junto a outras entidades de atividades que visem interesses comuns.
- Contribuir para a ampliação, difusão e disseminação do conhecimento sobre a história, Cultura e Arte indígena.
-Apoiar, bem como promover ações sustentáveis que contribuam para a preservação ambiental, de modo especial, da Lagoa do Apodi, tendo em vista, a sua contribuição histórica para o surgimento da cidade, uma vez que suas margens serviram de espaço para a realização de atividades como: plantação, pescaria, dentre outras pelos referidos nativos.

Para acessar a página do CHCTPLA, clique aqui

Abaixo algumas fotos do Museu: 

Centro Histórico-Cultural Tapuias Paiacus da Lagoa do Apodi e Museu do Índio Luiza Cantofa, ambos funcionam provisoriamente no mesmo espaço. 

CHCTPLA e Museu Luíza Cantofa
Museu do Índio Luiza Cantofa

 Interior do Museu 

 Peças indígenas

Artefatos e peças líticas

Para visitar o Museu do Índio Luíza Cantofa, agende a sua visita com a pesquisadora Lúcia Maria Tavares, através do seguinte número: 84 - 9 9914-2282 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Cap. Severino Raul Gadelha, o 1° Prefeito de São Paulo do Potengi

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CAPITÃO SEVERINO RAUL GADELHA foi nomeado como sendo o Primeiro Prefeito de São Paulo do Potengi (município que foi emancipado de Macaiba/RN no dia 30 de dezembro de 1943, e instalado no ano de 1944).

Severino foi prefeito de São Paulo do Potengi/RN entre janeiro de 1944 à fevereiro de 1945, quando passou o cargo para Francisco Cabral da Silva (Primeiro Prefeito Constitucional da cidade).

domingo, 3 de julho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de São Pedro/RN


Pontos conhecidos de São Pedro/RN: 

Blog Fatos do RN  resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de São Pedro/RN

No início do século XX já existia à margem esquerda do rio Potengi o povoado de Pedra Branca. Ali havia um comércio regular, constituído de casas comerciais, com sua feira semanal. Havia ainda: capela, cemitério e escola. 

Com o desentendimento entre o Sr. Antônio Guedes de Mesquita, que morava em Pedra Branca, e o Sr. Francisco Cúrsio Marinho, de Macaíba, mas com influência social destacada na região, houve a idéia da fundação de uma povoação do outro lado do rio. 

A partir de 1927 começaram as construções de casa comerciais, capela, escola e demais instituições que viriam a transformarem-se na cidade de São Pedro.

As terras que, até 1943, integravam os municípios de Macaíba, pela margem direita do rio Potengi, e de São Gonçalo, pela margem esquerda, passaram a constituir o território de São Paulo do Potengi naquele ano, e só em 11 de maio de 1962, passaram a compor o nosso município. 

Apesar das tentativas anteriores, foi o projeto de Lei do Deputado Aluizio Bezerra, apresentado ao plenário da Assembléia Estadual no dia 25 de abril de 1962, que deu origem ao processo nº 060/62, criando assim, o município de São Pedro. 

Dentre as pessoas que cooperaram com o processo de criação do município, quatro são considerados seus fundadores: Francisco Cúrcio Marinho – idealizador do ato deu o primeiro grande passo; Francisco Cabral da Silva – incentivador e construtor. Deram apoio moral e financeiro: Manoel Félix de Lima – doador do terreno e Júlio Ferreira de Souza (comerciante). 

sábado, 2 de julho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Ielmo Marinho/RN

Pontos conhecidos de Ielmo Marinho/RN: 

Blog Fatos do RN resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de Ielmo Marinho/RN

Ao longo de sua história, o povoado de Poço Limpo fez parte de vários municípios tais como Natal, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e São Paulo do Potengi, onde sua emancipação se deu por meio da lei nº 2.909 de 27 de agosto de 1963, onde desmembrou de São Paulo do Potengi e passou a se chamar de Ielmo Marinho.

A decisão de escolher o nome Ielmo Marinho, vem a ser uma homenagem a um ilustre filho da terra, muito querido na localidade, que durante muitos anos dedicou-se á comunidade. O nome do município foi proposto pelo deputado Manoel Gurgel, em homenagem a um jovem líder desaparecido aos 25 anos. Sofrendo de doença incurável, desde os oito anos, Ielmo Marinho de Queiroz, percorria a cavalo o território, desenvolvendo invejável campanha no plano assistencial.

Segundo o censo de 2010 do IBGE, Ielmo Marinho tem uma população total residente de 12.171 habitantes, dos quais 6.276 são do sexo masculino e 5.895 do sexo feminino, sendo que 1.545 vivem na área urbana e 10.626 na área rural. Sua taxa de urbanização é de 12,7%, o que classifica Ielmo Marinho como um dos municípios menos urbanizado do estado.

A densidade demográfica é de 39,01 hab/km². Possui 3.349 domicílios permanentes. Sua população residente de cor branca é de 2.975 pessoas; 202 de cor preta; 63 de cor amarela; e 8.931 de cor parda, e desse total 8.027 são alfabetizadas.

O município tem uma extensão de 313 km², está localizada na mesorregião do agreste Potiguar e na microrregião agreste potiguar, limitando-se com os municípios de Bento Fernandes, Taipu, Ceará-Mirim, São Pedro, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e Santa Maria. Sua distância em relação a capital é de 48 km e seu acesso à sede do município é realizado pela RN 064 que interliga com a BR406 e a IEM 030, que liga com a BR 304, dando acesso a municípios do estado.

O catolicismo é a religião predominante na região, existindo ainda o protestantismo em suas várias ramificações e adeptos de cultos africanos. O padroeiro é São Raimundo, e sua festa acontece no dia 31 de agosto. Além da Matriz, existem várias capelas espalhadas no interior do município

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Bom Jesus/RN

Pontos conhecidos de Bom Jesus/RN: 

Blog Fatos do RN resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.
A História de Bom Jesus/RN

O Povoamento de Bom Jesus teve sua origem ás margens da Lagoa de Panelas, situada nas terras de Capoeira; segundo Câmara Cascudo, pertencente ao Padre Antonio Vieira, também proprietário das terras de Anta Esfolada, hoje, Nova Cruz.

O inicio da povoação se deu com a chegada de um caboclo chamado Cornélio Tavares e sua Família, que se instalaram ás margens da Lagoa, para fabricação de panelas de barro e outros utensílios; que comercializavam ali mesmo. Por isso a denominação da Lagoa de Panelas, originando posteriormente o povoado das Panelas.

O Povoado cresceu e recebeu o nome de Bom Jesus, por sugestão do Frei Damião de Bozzano, bem como, pertenceu a outros municípios como, Macaiba e Senador Eloi de Souza, conhecido na época como Caiada de Baixo, sendo desmembrado de Caiada em 11 de Maio de 1962. Pelo Decreto-Lei de Nº 2.794 que criou o novo município.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de São Tomé/RN


Pontos conhecidos de São Tomé: 

Blog Fatos do RN resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de São Tomé/RN

Com o território dividido em sesmarias, Francisco Diniz da Penha, requereu e obteve em 10 de janeiro de 1736, a Carta de Data e sesmarias do Pica-Pau. De posse da Data, Francisco Diniz edificou uma fazenda de gado, construiu as primeiras casas, estabeleceu as primeiras culturas e permaneceu em atividade ao longo do tempo, mesmo tendo sua área reduzida.

A povoação da região começou a acontecer de maneira esparsa, com várias prosperidade sendo instaladas. Um dos importantes proprietários da região foi José da Costa Vilarinho, que nos idos de 1758, possuía grande faixa de terra compreendida entre a Data Pica-Pau e a Pedra Preta, situadas nas proximidades do rio Potengi. Mas o povoamento propriamente dito começou a existir a partir da Fazenda Barra, inicialmente pertencente ao Coronel Francisco de Araújo Correia. Mesmo dividida, no ano de 1870, e suas terras dispersas entre muitos donos, a Fazenda Barra veio a dar origem ao povoado de São Tomé.

Por volta de 1890, a localidade tinha uma casa comercial pertencente a Tomás de Moura Barbosa, chamada Bodega. Em torno da Bodega de seu Tomás, foram construídas várias moradias e o povoado começou a tomar forma, aglutinando novas famílias interessadas no trabalho agrícola, na mobilização em torno do algodão e nas boas condições que o lugar oferecia para a criação de gado.

Com o crescimento do povoado, os irmãos Inácio Bezerra de Melo e Francisco Antônio de Melo construíram uma capela a Nossa Senhora da Conceição, entre os anos de 1894 e 1896. Em 1922, São Tomé tinha escola, serviços públicos e seu centro populacional já contavam com três ruas e muitas casas, devidamente enfileiradas.

O município de São Tomé foi criado pela Lei estadual nº 698, de 29 de outubro de 1928, desmembrado de Lajes, Macaíba, Santa Cruz e Currais Novos.

Origem do Nome:
Diz uma das versões sobre o topônimo São Tomé, dado ao nosso Município, não se deve a homenagens ao apóstolo TOMÉ, mas a partir de um gesto de solidariedade.

Segundo essa versão, um viajante teria chegado à casa de um morador da Região, faminto e muito cansado. O Dono da casa, mesmo só tendo um pouco de mel de abelha em uma garrafa, não hesitou em dividí-lo com o viajante. Aceitando aquela dádiva. O viajante fez dela uma “GARAPA” e bebeu. Reconfortado, suspirou e disse “SANTO MÉ”, daí surgiu o nome de São Tomé

Gentílico: são-tomeense

Formação Administrativa:
Elevado à categoria de município com a denominação de São Tomé, pela lei estadual nº 698, de 29-10-1928, desmembrados dos municípios de Santa Cruz, Currais Novos, Lages, São Gonçalo e Macaíba. Sede no atual distrito de São Tomé. Constituído do distrito sede.

Instalado em 01-01-1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decerto estadual nº 603, de 31-12-1938, é criado o distrito de Barcelona e anexado ao município de São Tomé. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de dois
distritos: São Tomé e Barcelona.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Pela lei estadual nº 2331, de 17-12-1958, desmembra do município de São Tomé o distrito de Barcelona. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Ruy Barbosa


Blog Tudo de São Paulo do Potengi resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de Ruy Barbosa/RN

Tudo começou com a fundação de uma propriedade situada às margens do riacho Olhod′água, que nasce nas serras da Formiga e do Pião e despeja suas águas na barra do chamado Potengi-Pequeno. Alí nasceu uma povoação que vivia, especialmente, do cultivo da terra.

A propriedade rural se consolidou através do desenvolvimento agrícola e ao seu redor surgiram moradias que formaram um núcleo populacional e alguns anos depois, nos idos de 1876, um dos pioneiros da região o agricultor Francisco Pedro, tinha seu nome vinculado aquela propriedade que passou a se chamar Olho d′água de Francisco Pedro. O seu sucessor, o lavrador Manuel Rodrigues Santiago, ao tomar posse da terra, empenhou-se com grande desenvoltura pelo crescimento da localidade.

O povoado continuou se desenvolvendo e em 1906, foi construída a capela em homenagem a São Sebastião.


Formação Administrativa:

Elevado à categoria de município com a denominação de Ruy Barbosa ex-povoado, pela lei estadual nº 2766, de 09-05-1962, desmembrado de Barcelona. Sede no atual distrito de Ruy Barbosa. Constituído do distrito sede. Instalado em 10-06-1962.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Barcelona/RN

Pontos conhecidos de Barcelona/RN 

Blog Fatos do RN resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de Barcelona/RN

A região onde hoje se situa o município de Barcelona foi colonizada no início do século XIX por sertanejos vindos do Seridó, bem como de outras regiões do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Segundo o historiador Câmara Cascudo, a primeira casa do "Salgado", nome pelo qual a região era conhecida, foi construída pelo Sr. José Maria do Nascimento, natural de Bodó em Cerro-Corá/RN, que ao lado de dois irmãos foram os primeiros proprietários de terras. A fazenda Salgado já era conhecida em 1864.

Salgado, primeiro nome pelo qual Barcelona ficou conhecida, se deve ao alto teor de salinidade dos terrenos do município.

A padroeira da cidade é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cujo dia é comemorado em 2 de agosto, data em que chegou ao pequeno povoado a imagem da santa trazida pelo filho do fundador do lugar, José Maria do Nascimento. A escolha foi feita em 1918 por indicação do Padre Cícero em Juazeiro. Foi dele também a sugestão sobre qual deveria ser o dia da feira semanal, isto é, segunda-feira.

Em 1929 o prefeito de São Tomé, município do qual Barcelona fazia parte, mudou o nome do povoado de Salgado para Barcelona. O Nome Barcelona provém de um seringal localizado na Amazônia, onde o então prefeito havia trabalhado.

O mercado público da cidade foi construído em 1931. No dia 21 de março de 2001 ele foi demolido e em seu lugar foi construído um novo mercado, recebendo o novo prédio o nome de Edifício José Edgar Gomes Barreto, em homenagem a um ilustre munícipe. Já o cemitério da cidade foi edificado em 1927.

No ano de 1938 Barcelona foi elevada à categoria de vila, através do decreto nº 603 assinado pelo interventor federal Rafael Fernandes Gurjão.

No dia 29 de abril de 1958 o deputado José Clementino Bessa apresentou no plenário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte um projeto de lei propondo a criação do município de Barcelona. Transformado no processo de nº 137/58, o projeto percorreu todos os tramites legais até ser aprovado no final do período legislativo daquele ano.

O município foi emancipado de São Tomé através da Lei nº 2.331, de 17 de dezembro de 1958(Diário Oficial do Estado de 28.12.1958) assinada pelo então governador do Rio Grande do Norte, Dinarte de Medeiros Mariz.

A instalação do município de Barcelona ocorreu na Escola estadual Professor Tertuliano Pinheiro Filho (Antigo Grupo Escolar), no dia 1º de janeiro de 1959, de acordo com o artigo 3º da referida lei nº 2.331 de 17/12/1958, tendo sido escolhido Teófilo Lopes como o primeiro prefeito municipal, nomeado para o cargo de 02 anos.

Na ocasião da instalação do município estiveram presentes, no local acima citado, pessoas ilustres do povoado, tais como: Sinésio Marques da Silva (que viria a ser Prefeito de Barcelona por duas vezes). Francisco Marques da Silva, Rainel Pereira de Araújo, Severino Lopes, Ivanaldo Lopes, Pedro de Azevedo Maia (grande proprietário de terras e comerciante local), Pedro Lopes, Nedil O. Lima, Waldir Lopes, Selva Capistrano Lopes da Silva (Esposa de Dr. Onofre Lopes da Silva), José Edgar Gomes Barreto (Dentista prático e fotógrafo local), Theófilo Osvaldo da Rocha, João Marques da Silva, Renato Rocha (que seria vereador e avô do atual vice-prefeito de Barcelona), José Severino do Nascimento, Francisco Gomes Barreto, e Dr. Onofre Lopes da Silva (Um dos fundadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e irmão de Teófilo Lopes - primeiro prefeito do município).

No âmbito cultural o Município de Barcelona se destaca por possuir uma das maiores agremiações juninas do Estado do Rio Grande do Norte: A Quadrilha Junina Sertão Alegre. Uma quadrilha que preserva os traços tradicionais, mas que inseriu o estilo inovador nos concursos e festivais de quadrilhas juninas do RN, rebuscando a maneira de dançar e vestir de seus componentes. Campeã diversas vezes nos festivais das cidades de Currais Novos/RN, Santa Cruz/RN, Tangará/RN, Sítio Novo/RN, Serra Caiada/RN e muitos outros, sendo também escolhida a 2ª Melhor Quadrilha Junina do RN no concurso do Mossoró Cidade Junina, na Cidade de Mossoró/RN. A pluviosidade média aferida no município, segundo o IDEMA é de 578,4 mm.

Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo planossolo solódico. O solo tem aptidão regular para pastagem plantada para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Pequena faixa de terra indicada para preservação da flora e fauna.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Barcelona/RN


Pontos conhecidos de Barcelona/RN 

Blog Fatos do RN resolveu trazer as histórias das cidades que fazem parte da Região do Potengi. O objetivo principal dessas matérias, é facilitar a pesquisa para os estudantes e também para a sociedade civil.

A História de Barcelona/RN

A região onde hoje se situa o município de Barcelona foi colonizada no início do século XIX por sertanejos vindos do Seridó, bem como de outras regiões do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Segundo o historiador Câmara Cascudo, a primeira casa do "Salgado", nome pelo qual a região era conhecida, foi construída pelo Sr. José Maria do Nascimento, natural de Bodó em Cerro-Corá/RN, que ao lado de dois irmãos foram os primeiros proprietários de terras. A fazenda Salgado já era conhecida em 1864.

Salgado, primeiro nome pelo qual Barcelona ficou conhecida, se deve ao alto teor de salinidade dos terrenos do município.

A padroeira da cidade é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cujo dia é comemorado em 2 de agosto, data em que chegou ao pequeno povoado a imagem da santa trazida pelo filho do fundador do lugar, José Maria do Nascimento. A escolha foi feita em 1918 por indicação do Padre Cícero em Juazeiro. Foi dele também a sugestão sobre qual deveria ser o dia da feira semanal, isto é, segunda-feira.

Em 1929 o prefeito de São Tomé, município do qual Barcelona fazia parte, mudou o nome do povoado de Salgado para Barcelona. O Nome Barcelona provém de um seringal localizado na Amazônia, onde o então prefeito havia trabalhado.

O mercado público da cidade foi construído em 1931. No dia 21 de março de 2001 ele foi demolido e em seu lugar foi construído um novo mercado, recebendo o novo prédio o nome de Edifício José Edgar Gomes Barreto, em homenagem a um ilustre munícipe. Já o cemitério da cidade foi edificado em 1927.

No ano de 1938 Barcelona foi elevada à categoria de vila, através do decreto nº 603 assinado pelo interventor federal Rafael Fernandes Gurjão.

No dia 29 de abril de 1958 o deputado José Clementino Bessa apresentou no plenário da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte um projeto de lei propondo a criação do município de Barcelona. Transformado no processo de nº 137/58, o projeto percorreu todos os tramites legais até ser aprovado no final do período legislativo daquele ano.

O município foi emancipado de São Tomé através da Lei nº 2.331, de 17 de dezembro de 1958(Diário Oficial do Estado de 28.12.1958) assinada pelo então governador do Rio Grande do Norte, Dinarte de Medeiros Mariz.

A instalação do município de Barcelona ocorreu na Escola estadual Professor Tertuliano Pinheiro Filho (Antigo Grupo Escolar), no dia 1º de janeiro de 1959, de acordo com o artigo 3º da referida lei nº 2.331 de 17/12/1958, tendo sido escolhido Teófilo Lopes como o primeiro prefeito municipal, nomeado para o cargo de 02 anos.

Na ocasião da instalação do município estiveram presentes, no local acima citado, pessoas ilustres do povoado, tais como: Sinésio Marques da Silva (que viria a ser Prefeito de Barcelona por duas vezes). Francisco Marques da Silva, Rainel Pereira de Araújo, Severino Lopes, Ivanaldo Lopes, Pedro de Azevedo Maia (grande proprietário de terras e comerciante local), Pedro Lopes, Nedil O. Lima, Waldir Lopes, Selva Capistrano Lopes da Silva (Esposa de Dr. Onofre Lopes da Silva), José Edgar Gomes Barreto (Dentista prático e fotógrafo local), Theófilo Osvaldo da Rocha, João Marques da Silva, Renato Rocha (que seria vereador e avô do atual vice-prefeito de Barcelona), José Severino do Nascimento, Francisco Gomes Barreto, e Dr. Onofre Lopes da Silva (Um dos fundadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e irmão de Teófilo Lopes - primeiro prefeito do município).

No âmbito cultural o Município de Barcelona se destaca por possuir uma das maiores agremiações juninas do Estado do Rio Grande do Norte: A Quadrilha Junina Sertão Alegre. Uma quadrilha que preserva os traços tradicionais, mas que inseriu o estilo inovador nos concursos e festivais de quadrilhas juninas do RN, rebuscando a maneira de dançar e vestir de seus componentes. Campeã diversas vezes nos festivais das cidades de Currais Novos/RN, Santa Cruz/RN, Tangará/RN, Sítio Novo/RN, Serra Caiada/RN e muitos outros, sendo também escolhida a 2ª Melhor Quadrilha Junina do RN no concurso do Mossoró Cidade Junina, na Cidade de Mossoró/RN. A pluviosidade média aferida no município, segundo o IDEMA é de 578,4 mm.

Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo planossolo solódico. O solo tem aptidão regular para pastagem plantada para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Pequena faixa de terra indicada para preservação da flora e fauna.

domingo, 26 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Riachuelo/RN

Pontos conhecidos de Riachuelo/RN

Blog Fatos do RN resolveu trazer as história das cidades que compõem a Região do Potengi. O objetivo disso, é facilitar a pesquisa para os estudantes e sociedade civil.

A História de Riachuelo/RN

Foi nos idos de 1866, com o início de um povoamento, numa rica fazenda de criação de gado e com muitas lavouras, de propriedade de Manuel Severiano de Macedo, que nasceu um povoado, no município de São Gonçalo do Amarante com o nome de Riachuelo em homenagem à famosa batalha naval a qual o fundador do povoado havia participado como combatente e voluntário da pátria.

Em 1898, o povoado começava a se consolidar, mais precisamente, com a construção da capela em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus, por iniciativa de Manuel Severiano de Macedo.

Foi através da produção do algodão, da criação de gado e da fabricação de queijo que Riachuelo começou a progredir. No ano de 1943, passou a pertencer a São Paulo do Potengi, desmembrando-se no dia 20 de dezembro de 1963, pela Lei n° 3.018. Com a conquista de sua emancipação política, Riachuelo passou a ser um novo município potiguar.


Formação Administrativa:
Elevado à categoria de município com a denominação de Riachuelo, pela lei estadual nº 3018, de 20-12-1963, desmembrado de São Paulo do Potengi. Sede no atual distrito de Riachuelo ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 26-01-1964.

Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Gentílico: Riachuelense 

sábado, 25 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Senador Elói de Souza/RN

Pontos turísticos de Senador Elói de Souza

Blog Tudo de São Paulo do Potengi resolveu trazer as história das cidades que compõem a Região do Potengi. O objetivo disso, é facilitar a pesquisa para os estudantes e sociedade civil.

A História de Senador Elói de Souza:

Às margens do rio Jundiaí nas proximidades de Serra Caiada ou Caiada de Cima, como também era chamada, surgiu um povoado que foi chamado pelos seus habitantes de Caiada de Baixo. No começo do século XIX, quando teve início seu povoamento as suas terras já eram utilizadas para o cultivo da lavoura e a pecuária.

Na busca pela sua autonomia política a povoação de Caiada de Baixo passou por vários municípios. Pertenceu até 1833, a São Gonçalo do Amarante. Nos idos de 1874 fazia parte do município de Macaíba, e em 1953 passou a integrar o município de Serra Caiada.

No dia 31 de dezembro de 1958, através da Lei Estadal nº 2.335, de 31/12/1958, a localidade desmembrou-se de Serra Caiada, com o nome de Caiada.
Pela Lei Estadual nº 3.032, de 31/12/1963, o Município de Caiada passou a denominar-se de Senador Eloi de Soluza.

Faz parte do Estado do Rio Grande do Norte, possui uma densidade populacional de quase 28,52 habitantes por km quadrado segundo o IBGE.

Limita-se com os Municípios de São Paulo do Potengi, São Pedro, Serra Caiada, Bom Jesus e Lagoa de Velhos.

Data da emancipação e instalação: 31/12/1958

Distância da Capital: 65 km

Área Territorial: 167,6 km²

População: 5.906 (IBGE/2007)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Região Potengi: Conheça a História de Lagoa de Velhos/RN

Pontos turísticos de Lagoa de Velhos 

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A História de Lagoa de Velhos/RN:

Em terras pertencentes a Carlos da Rocha, nos idos de 1706, no riacho dos Velhos que desaguava no rio Potengi, teve início o povoamento da área. A propriedade chamada popularmente de Lagoa de Velhos é banhada pelo riacho São Pedro, um afluente da ribeira do Potengi.

As terras da localidade podem ter sido incluídas nas sesmarias pertencentes a dona Joana Gomes Freire, grande latifundiária da região por volta de 1754, chegando a dar o seu nome à serra de Joana Gomes.

No ano de 1830, o proprietário da localidade chamava-se José Correia, mas João Anselmo veio a ser o primeiro morador do sítio, em 1837, onde se erguera o futuro núcleo populacional.

Há uma tradição dos mais antigos da localidade de que um casal de velhos morava às margens da lagoa, entre os anos de 1800 e 1820, e a referência do povo sobre a presença deles na área serviu de batismo para o povoado. Mas é forte a influência no nome do provoado, posteriormente cidade, a partir do nome do riacho chamado dos Velhos por volta de 1706.

Lentamente o povoado foi crescendo. Em 1862, Lagoa de Velhos já era uma fazenda desenvolvida e famosa na região, contando com vários aspectos de uma povoação simples.

Em 11 de maio de 1962, através da Lei nº 2.797, Lagoa de Velhos foi desmembrado de Sítio Novo, tornando-se município do Rio Grande do Norte.

Elevado á categoria de município com a denominação de Lagoa de Velhos, pela lei estadual nº 2797, de 11-05-1962, desmembrado de Sítio Novo. Sede no atual distrito de Lagoa de Velhos ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em, 20-06-1962.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
  
Presidiu o ato de instalação o, então, deputado Federal Theodorico Bezerra, em nome do Governado do Estado, Aluízio Alves as 15 horas do dia 29 de junho de 1962, na presença de um grande público, dando posse à prefeita nomeada. Segue-se a súmula de nomeação através do Decreto de 04 de junho de 1962.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte resolve:

Nomear, de acordo com o artigo 3° da Lei n° 2797 de 11 de maio de 1962, FAUSTA CARVALHO DE LIRA para exercer o cargo de Prefeita do Município de Lagoa de Velhos. criado pela referida Lei.

Dados da Cidades:

Estado: Rio Grande do Norte

Mesorregião: Agreste Potiguar IBGE/20081

Microrregião: Borborema Potiguar IBGE/20081

Municípios limítrofes: São Paulo do Potengi, Sítio Novo, Barcelona e Serra Caiada

Distância até a capital: 91 Km

Área: 112,832 km² 2

População: 2.762 habitantes (Ano Censo 2014)

Clima: semiárido

Padroeira: Nossa Senhora da Conceição (08 de Dezembro)