Foto: reprodução
A Igreja Matriz da Sagrada Família, localizada no tradicional bairro das Rocas, em Natal, passou a integrar oficialmente o conjunto de bens reconhecidos como patrimônio cultural, histórico e religioso do Estado do Rio Grande do Norte. A medida foi garantida pela Lei de autoria do deputado estadual Ubaldo Fernandes, sancionada nesta terça-feira, 07 de outubro, pela governadora Fátima Bezerra.
O reconhecimento chega em um momento especial: em 2025, a Igreja da Sagrada Família completou 100 anos de fundação, consolidando-se como um dos marcos mais significativos da fé e da história da capital potiguar. Ubaldo destaca que a sanção da lei é um gesto de respeito e valorização à memória e à devoção do natalense: “A Igreja da Sagrada Família representa a fé, a solidariedade e a identidade do bairro das Rocas. Reconhecer oficialmente sua importância é preservar um patrimônio vivo, que há um século acolhe, inspira e fortalece gerações de natalenses”, afirmou.
A igreja foi inaugurada em 23 de agosto de 1925, conforme registra a pedra fundamental cravada em sua fachada. Por muitos anos, esteve sob a administração dos padres alemães da Congregação da Sagrada Família, com destaque para o Padre Frederico Pastors, que por mais de duas décadas dedicou-se à evangelização e à promoção social dos moradores das Rocas.
Elevada à condição de Paróquia em 1º de maio de 1982, a Igreja teve como primeiro pároco o Padre José Freitas Campos e é atualmente conduzida pelo Padre Antônio José do Vale B. de Góis. Antes da construção atual, a comunidade se reunia em uma pequena igreja de palha, onde aconteciam missas, aulas de catecismo e uma escola de alfabetização para adultos e crianças — um exemplo do papel social e educativo desempenhado pela instituição desde seus primórdios.
Todos os anos, no mês de agosto, a Festa da Sagrada Família celebra a padroeira do bairro, reunindo fé, cultura e tradição.
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