terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Histórico da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus - (Umarizal/RN)


Situada na zona oeste do Rio Grande do Norte, a cidade de Umarizal originou-se de uma pequena povoação às margens do “Riacho Gaviam”, conforme rezam velhos documentos. Diversas fazendas de criar e plantar, existentes nas redondezas, desde as primeiras décadas do século XVIII, determinaram o povoamento e a consequente formação do arruado.

Em 1902, povoado de Gavião, assim denominado, já contava com cemitério, capela, e algumas casas de taipa e palha.

A Capela do Sagrado Coração de Jesus, hoje Igreja Matriz, foi construída por iniciativa do Pe. Abdon Malibeu, em 1902, tendo depois sofrido remodelações.

Pertencente a Paróquia de Martins só veio torna-se Paróquia no dia 04 de Janeiro de 1959 através do decreto 9/58 estabelecido pelo Bispo Diocesano Dom Eliseu Simões Mendes, tendo como Padroeiro o Sagrado Coração de Jesus. Integrou primeiramente o município de Lucrécia até o dia 05 de maio de 2006, atualmente integra apenas o município de Olho D’água do Borges.

Seu primeiro vigário paroquial foi o Pe. José Sauer que administrou a Paróquia de Janeiro de 1959 a Abril de 1961, seguido de: Pe. Hamilcar Mota da Silveira maio de 1961, Pe. Militino Leite - junho de 1961 a agosto de 1961; Pe. Arlindo Fernandes de Oliveira agosto de 1961 a Abril de 1963, Pe. José Zilmar de Andrade, abril de 1963 a Fevereiro de 1966, Pe. José Bezerra Sobrinho fevereiro de 1966 a fevereiro de 1969, Pe. José Zilmar de Andrade Fevereiro de 1969 a janeiro de 1972, Pe. Antonio Elias dos Santos Janeiro de 1972 a Fevereiro de 1972, Pe. José Zilmar de Andrade Fevereiro de 1972 a Setembro de 1973, Pe. Guido Tonelotto Outubro de 1973 a Abril de 1977, Pe. Walter Collini outubro de 1973 a abril de 1977, Pe. Mariano Manzana abril de 1977 a agosto de 1993, Pe. Dário Tórboli setembro de 1993 a junho de 1994, Pe. José Milton de Oliveira Júnior julho de 1994 a junho de 1995, Pe. Antonio Araújo de Oliveira Neto fevereiro de 1995 a fevereiro de 2007, Pe. João Batista Silva de Mendonça atual pároco.

No dia 04 de janeiro de 2009 a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus completou cinquenta anos de caminhada paroquial, sua história caminha no curso do surgimento da nossa cidade, pois, a mesma surgiu aos arredores da Capela do Sagrado Coração de Jesus, hoje a nossa Igreja Matriz, Umarizal emancipou-se no dia 27 de Novembro de 1958.

O município de Umarizal tem uma área de 214 km². Já o município de Olho D’água do Borges, tem uma área de 151,5 km².

Há, na sede, dois templos de maior relevância – a Matriz no Centro da cidade e a Capela de São José, esta no Bairro homônimo – e mais quatro capelas: Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no bairro Caraíbas; Santa Luzia, no bairro homônimo, São Francisco no bairro COHAB e Santo Expedito no Bairro Belo Horizonte.

No município de Olho D’água do Borges existe a Capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

Na zona rural do município de Umarizal, existem as capelas de: São José (Sítio Cajazeiras), São Pedro (Sítio Traíras), Santo Antonio (Sítio Estaleiro), Sagrada Família (Sítio Salva Vidas) e Santa Catarina Sena (Sítio Chapéu), São José (Sítio Teixeira), Nossa Senhora Aparecida (Sítio Cachoeira), São João Batista (Várzea do Barro), estão sendo construídas capelas nas Comunidades de Água Branca (São Pedro), Caiçara de Cima (São Francisco) e Caiçara de Baixo (São Benedito).

Para atender os fiéis católicos que são a maioria nos municípios citados anteriormente, atualmente a Paróquia realiza o seu trabalho Pastoral contando com a seguinte estrutura: Centro Paroquial, Secretaria Paroquial e uma casa na cidade de Olho D’água do Borges.

Fonte: http://paroquiadeumarizal.blogspot.com/

OBS: O Distrito de Salva Vidas e os Sítios Chapéu e Estaleiro não pertencem ao município de Umarizal e sim ao de Martins, portanto a Paróquia abrange não somente a cidade-sede e Olho D'Água do Borges, mas também a área rural do pé da Serra do Município de Martins.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Augusto Severo, um pioneiro da aviação esquecido


Entre muitos dos grandes nomes de nossa história a quem não foi dado o merecido reconhecimento, podemos citar o de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão. Nascido em Macaíba, interior do Rio Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1864, Augusto teve um importante papel nos primórdios da engenharia aeronáutica de nosso país.

Seu primeiro invento considerável foi o dirigível Bartholomeu de Gusmão. O Governo brasileiro custeou a fabricação desse modelo após ouvir opiniões favoráveis de professores da Escola Politécnica do Rio de Janeiro sobre a tecnologia que seria ali aplicada. O dirigível, fabricado na Europa em 1892, ganhou esse nome em uma homenagem ao inventor Bartolomeu de Gusmão, que em 1709, apresentou à corte portuguesa um pequeno balão de ar quente.

Somente em 1893, o dirigível Bartholomeu de Gusmão chegou ao Brasil, realizando as suas primeiras ascensões um ano depois. Uma curiosidade: as estruturas rígidas foram construídas com o uso de bambu. Apesar de toda uma tecnologia considerável para a época, o dirigível teve vida curta e já em seu primeiro voo, livre de qualquer tipo de amarras, a estrutura de bambu não aguentou e se partiu, levando o inventor a aperfeiçoar os seus estudos para uma futura empreitada.

Em 1902, Augusto Severo reuniu todos os seus recursos financeiros e ainda pediu dinheiro emprestado a amigos para desenvolver o novo dirigível: o PAX. O nome era um retrato de sua crença de que tal instrumento poderia evitar guerras entre as nações.

Com tecnologia mais avançada que a de seu antecessor, o PAX sobrevoou, em 12 de maio daquele ano, os céus de Paris por 10 minutos, chegando a realizar círculos fechados, desenhando figuras em forma de oito nos ares da capital francesa diante de uma multidão entusiasmada. Porém, quando se encontrava mais ou menos a altura de 400 metros, o aparelho foi envolto em chamas e explodiu poucos segundos depois, projetando Augusto e seu mecânico de bordo, o francês George Sachêt para o solo. Os dois morreram carbonizados e os restos do dirigível caíram na avenida du Maine. Esse terrível acidente causou forte impacto em toda a Europa e tornou Augusto um ‘Mártir da Tecnologia Aeronáutica’.

Em homenagem ao inventor brasileiro, a cidade de Paris batizou uma de suas ruas com o nome ''Augusto Severo'' e no local do desastre há uma placa de mármore com os dizeres: "À la memoire de L`Aéonaute Brésilien AUGUSTO SEVERO et de son mécanicien français GEORGE SACHÊT Chute du dirigible PAX - Av du Maine. Le 12 mai de 1903".

Apesar do seu trágico destino, a configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.

Fonte: Fatos Históricos Brasileiros 

domingo, 19 de fevereiro de 2017

João Café Filho, o goleiro que se tornou Presidente da República


João Café Filho (1899-1970), como se sabe, foi o Vice-presidente de Getúlio Vargas, que assumiu o governo após a sua morte, governando de 1954 a 1955. Ao contrário da maioria dos Presidentes de sua época, esse literalmente vestiu a camisa de um time e foi a campo. Nesse sentido, um pioneiro.

Começou como goleiro do Cruz Vermelha (Atheneu). Depois, foi goleiro do Alecrim FC. Não se sabe exatamente o período. Alberto Medeiros diz que foi de 1916 a 1919, aproximadamente. Everaldo Lopes diz que foi na década de 20.

Em seu próprio relato, Café Filho diz que assumiu em campo “posições de defesa”, dando a entender que também atuou na zaga. De qualquer modo, confessa, com bom humor, que:
“Nunca tive uma sorte absoluta, mas apenas relativa, por assim dizer, compensadora dos meus fracassos. O arqueiro que, certa vez, me substituiu, deixou que os adversários fizessem doze goals contra o nosso time, enquanto eu deixara a bola passar nas traves apenas dez vezes...”

Comprovada a sua inaptidão dentro das quatro linhas, tentou a sorte fora delas: virou dirigente. Primeiro, participou das primeiras diretorias do Alecrim. Depois, chegou a ser vice-presidente do Centro Sportivo Natalense – que foi fundado às pressas, em 04.07.1918, para fazer o número mínimo de clubes que a legislação exigia para criar a Liga de Desportos Terrestres (apenas três clubes, com ABC e América), em 14.07.1918; participou do primeiro campeonato da Liga e algumas temporadas posteriores, até se licenciar e, em 1941, se transformar no CA Potiguar. No Natalense, organizou um grupo feminino, em que acabou encontrando sua futura esposa.

Como dirigente, Café Filho marcou seu maior gol antes mesmo de ser jogador! Foi ele quem organizou a primeira partida interestadual do Rio Grande do Norte: ABC 1 x 4 Santa Cruz, que ocorreu em 15.11.1916. Como foi essa façanha? Aos 17 anos de idade, Café Filho estudava em Recife, onde fez amizade com o filho de um diretor do Santa Cruz e, com a ajuda do Dr. Ramos Leal, médico influente no clube coral, conseguiu acertar a partida. Foi um grande sucesso, que movimentou toda a sociedade natalense. No entanto, foi proibido de assistir ao jogo pelo próprio pai, que era muito austero. Como se vê em suas memórias, ele nunca o perdoou por isso.

A mais curiosa história de sua curta carreira de dirigente é assim narrada por ele:

“Uma ocasião, em Caruaru, Pernambuco, o clube que [eu] então liderava sofreu uma derrota tão vergonhosa ao jogar contra o time local, que não esperamos o dia seguinte para sair da cidade. Embarcamos, de madrugada, como uma espécie de fugitivos, em um trem de carga, aturdidos e às pressas, varridos pela onda dos comentários sarcásticos dos caruaruenses.”

Depois de tantas peripécias, saiu do futebol para entrar na política. Considerando que chegou à Presidência da República, pode-se dizer que, como goleiro, foi um bom político.

Foi o único ex-dirigente de futebol que chegou à Presidência? Certamente, não. Descontados os Presidentes da República que também foram Presidentes de Honra de alguns clubes, porque a rigor não são dirigentes, é preciso lembrar que Fernando Collor de Mello foi Presidente do CSA, de setembro de 1973 a agosto de 1974, conquistando o campeonato alagoano deste ano e uma vaga na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

E Café Filho foi o primeiro Presidente da República a jogar futebol? Tudo indica que sim. O que não significa que outros Presidentes não tenham batido bola. E não foi só Lula. P.ex., Medici foi atacante do Grêmio de Bagé (cf. Marcos Guterman), um “bom jogador de futebol, desde Porto Alegre” até a Escola Militar do Realengo (cf. depoimento de Geisel). O general Aurélio de Lyra Tavares, integrante da Junta Militar que assumiu durante a enfermidade de Costa e Silva, foi jogador do futebol amador do Fluminense.

João Goulart também jogava futebol. Começou no recreio do Ginásio Santana, em Uruguaiana (RS), em regime de internato. Jango jogava no time dos mais velhos, de nome “Esperanza”, onde atuava no meio campo, abrindo as jogadas para os companheiros avançarem. Segundo Jorge Ferreira, Jango era um jogador habilidoso. Tanto que, na década de 30, foi campeão juvenil pelo Internacional de Porto Alegre, até abandonar o futebol devido a uma contusão.

Outro Presidente a jogar futebol foi Tancredo Neves. No tempo de colégio, em São João Del Rey, ele já praticava o esporte bretão, como se vê nesse depoimento:

“A diversão maior era o futebol. O futebol que era travado com o maior entusiasmo, até com torcida no adro da Igreja, e aí todos nós dividíamos em times antagônicos e cada qual mostrava as suas habilidades, de acordo com as suas aptidões.”

A propósito, aparentemente, o clube cuja camisa foi vestida por mais Presidentes (não só para fotografias, mas para competição mesmo) foi o América mineiro. Além de Juscelino Kubitschek, que fez natação e jogou basquete lá, o clube teve Tancredo, que jogou futebol. Sem contar Lula, que, em 15.06.2003, disputou uma pelada no Alvorada usando a camisa do Coelho, cf. foto de Ricardo Stuckert publicada na Folha de S. Paulo.

Texto de: Laércio Becker, de Curitiba-PR
Fonte: Página  Fatos Históricos Brasileiros

domingo, 12 de fevereiro de 2017

UVERN - UNIÃO DOS VEREADORES DO RIO GRANDE DO NORTE



A União dos Vereadores e Vereadoras do Rio Grande do Norte surgiu há alguns anos, embora com outra nomenclatura, e depois de vários encontros pelo Rio Grande do Norte, debatendo o fortalecimento dos Vereadores e Vereadoras do Estado, no dia 12 de junho de 2015, em Jucurutu, foi fundada.
Apesar das dificuldades financeiras de início, no qual as despesas iniciais foram arcadas praticamente pelos idealizadores e de uma forma muito simples, congregando algumas Câmaras Municipais e algumas dezenas de vereadores de todas as regiões do estado prestando atendimento. Atualmente, a Uvern encontra-se consolidada e preprada para defender e capacitar os vereadores e vereadoras do Rio Grande do Norte. Nossa sede está localizada em Mossoró, segunda maior cidade do estado, e também contemplando todo o oeste com uma sede em Umarizal. Em Natal a sede está sendo encaminhada e em breve teremos um ponto de atendimento na capital.
A UVERN disponibiliza serviços de assessoria jurídica, assessoria legislativa, divulgação das atividades dos parlamentares e diversas outras vantagens,. Buscando sempre parcerias com órgãos do governo e empresas privadas.
Presidente
O atual presidente e fundador, vereador Bruno Melo, nasceu em Natal, atualmente é vereador na cidade de Severiano Mel. Bruno Melo é um grande defensor dos vereadores e tem o respeito dos vereadores de todo o estado. Isso significa que a classe dos vereadores esta muito bem representada.
A UVERN tem uma parceria muito estreita com a União dos Vereadores do Brasil, entidade que representa mais de 57 mil vereadores no Brasil.
O fortalecimento e respeito dos mais de 1600 vereadores do RN e uma bandeira permanente da entidade.