As plantas dependem de uma série de fatores para viver. Um desses fatores é o CLIMA que vai determinar a presença e a quantidade de água disponível; outro fator é a qualidade do SOLO. Assim como o CLIMA e os SOLOS, também temos diferentes formas de VEGETAÇÃO, que é o conjunto de plantas que recobre o solo de um lugar.
Dessas formas de vegetação destacam-se:
• A CAATINGA – formada por plantas adaptadas ao clima Semiárido ou Tropical Quente com pouca água, chegando a perder suas folhas nos períodos de maior estiagem, abrange 80% do território do Rio Grande do Norte.
A utilização de queimadas para limpar terrenos destinados a roçados, bem como o aproveitamento da madeira das árvores na construção civil e na produção do carvão e construção com cercas, vêm contribuindo para o desaparecimento progressivo desse tipo de vegetação.
As plantas mais representativas da CAATINGA são: jurema, pau-branco, xique-xique, mandacaru, catingueira, aroeira, angicos e imburana.
• OS CERRADOS – outro tipo de vegetação que ocorre nos Tabuleiros Costeiros e é formada basicamente por gramíneas (capim) e vegetais arbustivos de pequeno porte como a mangabeira e a lixeira.
• A FLORESTA SUBCADUCIFÓLIA – mata de transição entre a floresta litorânea ou mata atlântica e a vegetação de Caatinga. Por essa razão a sua formação apresenta plantas desses dois tipos de vegetação, como é o caso da aroeira, macaíba, baraúna, umbuzeiro e angico
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• A FLORESTA LITORÂNEA OU MATA ATLÂNTICA – matas que estão sendo destruídas desde a chegada dos primeiros povoadores, para dar lugar à plantação de cana-de-açúcar, para a extração de madeira, como é o caso do pau-brasil, ou, ainda, pela ocupação desordenada que ocorre nos dias de hoje.
Esse tipo de vegetação ocupava quase todo o litoral da região Nordeste. Os estudos mostram que apenas 5% da mata que existia, pode ser encontrada atualmente.
No Rio Grande do Norte, essa vegetação associa-se às matas de dunas e de restingas e se localiza, no litoral Leste do Estado. As árvores mais conhecidas dessa floresta litorânea são: o pau-d’arco roxo, o pau-d’arco amarelo, o jatobá, o Angelim, o sapucaia e a maçaranduba.
• OS MANGUEZAIS – localizados nas várzeas próximas à desembocadura dos rios, onde as águas das marés se misturam com as águas dos rios, os manguezais são importantes pela quantidade de peixes e crustáceos que vivem mas águas onde esses vegetais fincam suas raízes.
Mesmo assim, vários manguezais foram destruídos para dar lugar a salinas ou a cidades em seu processo de crescimento.
• A FLORESTA DAS SERRAS – formada por vegetais de grande porte, desenvolve-se no Rio Grande do Norte nas partes mais altas (Serra João do Vale, Santana, Martins, São Miguel/Luis Gomes).
A exemplo de outros tipos de vegetais, também encontra-se bastante afetada pelas derrubadas e queimadas prejudicando o ecossistema.
• A FLORESTA CILIAR DE CARNAÚBA – essa formação vegetal ocorre nas várzeas dos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu, formada da palmeira carnaúba. Esse tipo de vegetação que se adapta aos solos salinos das várzeas, ocorre em nosso Estado principalmente nas várzeas desses rios. Essas matas de carnaúba também estão sendo destruídas ou para extração de madeira ou para o aproveitamento da área de produção do sal – as salinas.
• A VEGETAÇÃO DAS PRAIAS E DUNAS – nas praias vamos encontrar uma vegetação rasteira, resistente às condições de salinidade dos solos dessas áreas. As plantas mais conhecidas são o bredo de praia e a salsa de praia. À medida que se afasta da praia, subindo as dunas, a vegetação aumenta de tamanho, aparecendo arbustos que às vezes formam matas fechadas ou de pouca densidade.
Fonte: Altas Escolar do Rio Grande do Norte - José Lacerda Alves Felipe / Edilson Alves de Carvalho.
muito legal esse site meus parabéns por quem ter criado
ResponderExcluirMuito bom o blog, bastante conteúdo sobre nosso Estado, apresentado de forma clara e resumida.
ResponderExcluirParabéns ao criador/criadores.
obrigado pelas informações, esplendido.
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