sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Morre o empresário Ângelo Fernandes, sócio fundador da Rádio Cabugi do Seridó


O auditor fiscal e proprietário da Rádio Cabugi do Seridó, Ângelo Augusto Fernandes, faleceu às 03 horas da manhã desta sexta-feira aos 78 anos, por complicações causadas pela Covid-19. 

Diretor da emissora, ele acompanhou o ex-governador do RN, Aluizio Alves, todo o processo de criação do Prefixo 1150. Antes disso, no início dos anos 80, assumiu a superintendência da Rádio Difusora de Mossoró. Nascido em Natal, em 07 de novembro de 1943, Ângelo tornou-se ao longo dos anos, uma referência na forma de conduzir e administrar programação radiofônica no RN.

Sob seu comando, A CABUGI DO SERIDÓ teve um crescimento exponencial, com instalações ampliadas e modernizadas constantemente. Situando-se entre as rádios mais ouvidas do Nordeste Brasileiro. Tanto que, em maio de 2014, visando acompanhar as mudanças tecnológicas, Ângelo Fernandes concretiza a realização de um sonho antigo: Aquisição um novo transmissor para sua Rádio, com potência para atingir os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco. À época, além do transmissor, mesa de som com 24 canais, implantação de novos radiais e equipamentos de última geração para transmissões externas.

Desde muito jovem, Ângelo Fernandes percebeu a importância e o peso de suas palavras. Nos momentos mais decisivos do RN, expôs sua opinião de forma bastante clara, assumindo lado. Adotou o slogan “A Cabugi diz a verdade, pode acreditar” como forma de descrever a maneira séria e imparcial que fazia jornalismo no rádio. Cobriu eventos e campanhas políticas, divulgou resultados de pesquisas e acompanhou os bastidores para formação de chapas das mais diversas coligações ao longo dos anos.

Nas palavras de Ângelo Fernandes, há ensinamentos sobre o exercício da profissão que não devem ser esquecidos. “Nosso primeiro dever profissional é noticiar. E, além de noticiar, denunciar as violações do bem comum.” Os jornalistas, explicava, para cumprir essa obrigação depende da “coragem despida de emocionalismo, do trato do imediato condicionado pela capacidade de sondar o futuro mais distante possível, e, sobretudo da impessoalidade que nos poupe da tentação de confundir interesses restritos com o verdadeiro interesse coletivo”.

*Com informações da Assessoria da Rádio Cabugi do Seridó.

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